sábado, maio 22, 2010

Cojuntural-Estrutural

Mais uma vez vamos adiar a resolução dos problemas que condicionam, e muito, o desenvolvimento de Alpiarça.
José Marcelino, adjunto do Presidente da Câmara, diz que o Executivo Municipal vai propor ao Governo um plano de restruturação de caracter conjuntural tendo em conta o nível da divida do municipio, o que significa que para este Executivo a situação a que chegaram as finanças municipais se deve a conjuntura menos favorável, impossível de prever, mas que acabará por se resolver quando as condições se modificarem.
A esta tomada de posição chamo eu de estratégia da avestruz, ou seja, meter a cabeça na areia e de negação em ir á raiz dos problemas, partilha-los com os Alpiarcenses e acima de tudo resolve-los numa perspectiva consolidada de médio e longo prazo e não apenas de curto prazo dando algum desafogo de tesouraria.
Os problemas de Alpiarça são estruturais, e o Executivo Municipal sabe-o muito bem, por isso o plano de restruturação a adoptar só poder ser estrutural.
Não o admitir é o mesmo que dizer que nada se vai mudar e que se vão deixar intactas as causas que levaram ao actual estado de coisas.
Não o admitir é o mesmo que passados alguns anos voltaremos, e no caso de mudança de cor politica no Executivo, ao cortejo de lamentações e atribuição de culpas pelo situação encontrada e, na prática, a uma situação de não governação.
Não o admitir é o mesmo que não ver que existem na funcionários que nada fazem de produtivo constituindo-se como verdadeiras sanguessugas do erário Municipal.
Não o admitir é o mesmo que não ver que existem sectores na Autarquia que já deveriam estar encerrados por serem completamente inúteis ou redundantes.
Não o admitir é o mesmo que não ver que existem outros sectores que já deveriam estar restruturados com uma nova dinâmica e novas chefias.
Não o admitir é o mesmo que os cargos de nomeação politica já deveriam estar extintos e substituídos por funcionários competentes, pois na gestão autárquica tudo deve ser transparente.
Por ultimo não o admitir é o mesmo que querer ganhar as próximas eleições mesmo que se perca Alpiarça.

quarta-feira, maio 19, 2010

A Realidade

Já há muito tempo que não escrevo no Rotundas e não o faço por duas razões, a primeira é porque não me tem apetecido, um privilégio dos velhos como eu ainda têm que é o de fazerem o que lhes apetece, a segunda é porque tudo o que está a acontecer em Alpiarça, quando se fala de da crise financeira que o actual Executivo Municipal enfrenta, não é novidade nenhuma para mim, e quando alertei as várias forças concorrentes ás ultimas eleições autárquicas de que os seus programas eleitorais não eram exequíveis, no contexto financeiro em que a autarquia se encontrava, fui apelidado , no minimo, de anticomunista primário.
A realidade, porém, veio dar- me razão e agora podia simplesmente escrever que já tinha avisado mas que a miragem da conquista do poder foi mais forte do que, com realismo, dizer aos alpiarcenses, durante a campanha eleitoral, que a CDU não apresentava qualquer programa eleitoral pois em caso de vitória, e de acordo com as informações que vinham chegando quer dos vereadores quer dos membros da Assembleia Municipal, a unica coisa que poderiam fazer era tentar pagar as dividas deixadas pelo anterior Executivo.
Agora passada que foi a euforia da vitória o actual Executivo Municipal não sabe o que fazer com ela e muitos dos que integram os seus orgãos de apoio já se questionam senão teria sido melhor não se terem candidatado tal a dimensão do problema e a falta de soluções para o resolver.
Os Alpiarsences querem saber o montante da divida, quem são os credores mas, mais importante do que isso, querem saber como o Executivo as vai pagar e simultaneamente colocar a sua terra na senda do progresso como lhes foi prometido durante a campanha eleitoral.
Os Alpiarsences querem saber que medidas de contenção de despesa, que a actual situação exige, já foram tomadas ou estão em via de ser tomadas.
Os Alpiarsences não querem saber, pois já o sabem, quem foram os responsaveis que levaram Alpiarça á situação em que se encontra, querem soluções coerentes.
Os Alpiarsences querem saber, até porque muitos deles dependem profissionalmente da Autarquia, se vão existir despedimentos com que critéios e em que sectores.
Por ultimo dizer ao comentarista Vital Ferreira Pires que nunca fui defensor do antigo poder local nem do seu antecessor basta para isso ler o meu blogue Liberdade.

quarta-feira, janeiro 13, 2010

A Solução

Que a Câmara Municipal de Alpiarça está afundada de dividas já todos nós Alpiarcenses sabemos e os membros do actual Executivo, antes de o serem, sabiam porque já tinham participado em Executivos anteriores embora na oposição.
Mesmo conscientes da situação concorreram de novo nas ultimas eleições autárquicas, apresentaram um programa eleitoral, fizeram uma campanha eleitoral estratégicamente correcta e ganharam!
Depois de tomarem posse chegaram á conclusão que eu já tinha chegado, sendo por isso apelidado de anti comunista primário, que não conseguiriam implementar o programa eleitoral na base do qual tinham vencido as eleições.
A razão para essa impossibilidade advém do facto dos 11milhões e quinhentos mil euros de dividas herdadas.
Pois agora chegou a solução para os problemas financeiras de que padece a Câmara Municipal de Alpiarça e chegou de Cuba com a vinda dos médicos daquele país para o nosso Centro de Saúde.
Fiquei a saber, pelo jornal Correio da Manhã, que estes profissionais enviam, para os cofres do estado liderado por Raul Castro, 80% do seu vencimento!
Não sei se o fazem voluntariamente ou voluntariamente obrigados mas esta prática poderá ser a salvação para as finanças da nossa terra.
Sim do país que nos resolve o problema das listas de espera nas operações ás cataratas, nos resolve o problema de recuperação de doentes que por cá não encontram solução para os seus problemas físicos, que nos resolve o problema da falta de médicos de familia no Centro de Saúde agora, este mesmo país, traz-nos a solução para os nossos problemas financeiros tanto a nível local como nacional!
Basta para isso que tanto o governo central, como os regionais e locais apliquem a mesma receita que o estado Cubano aplica ao médicos que prestam serviço no nosso Centro de Saúde.
Bastariam que apenas 40% da massa salarial paga pela nossa Câmara fica-se retida pelo Executivo Municipal e rapidamente os problemas da autarquia ficariam resolvidos.
Claro que esta solução não seria pacifica e motivaria uma reacção energica de todos aqueles que até agora nada disseram sobre esta prepotência do governo cubano.
Que diria então Carvalho da Silva se esta solução fosse implementada?
Que diria a CDU se o Executivo Municipal aplica-se tal medida?
Por ultimo gostaria, e na sequência da ultima questão, de interrogar os dirigentes da CDU como está a sua tradicional amizade com o Partido Comunista Cubano face a esta prepotência.
Ah! Podem também chamar-me de anti comunista primário e a constatarem que dou uma no cravo e outra na ferradura, mas a verdade é esta com politicas assim qualquer governo governa bem!

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Heranças

O país caminha para a ingovernabilidade, todos o sabemos, embora muitos assobiem para o lado como se nada fosse!

O Presidente da Republica não intervém devido a separação de poderes preconizada na Constituição , o Governo não governa porque o quer fazer como se tivesse maioria absoluta de suporte no Parlamento, embora não a tendo, no Parlamento as oposições, embora tendo saído derrotadas, porque doutra forma formariam elas governo, aprovam as politicas plasmadas nos seus programas eleitorais para que o Governo, de maioria relativa, as cumpra.

Os cidadãos, cada vez mais afastados dos seus representantes, vão assistindo a escândalos e mais escândalos protagonizados pelos que deveriam ser a reserva moral do país.

A justiça cada vez mais injusta, porque é lenta e forte para os fracos e fraca para os fortes, a saúde cada vez mais doente, a educação cada vez mais analfabeta, o desemprego galopante que nos coloca numa perspectiva de graves conflitos de ordem social, de um estado, cada vez gastador com o clientelismo politico, mais endividado e que corre o risco de impossibilidade de contrair novos empréstimos nos mercados financeiros internacionais.

A todo este rol de desgraças respondem os partidos que partilharam o poder em Portugal, PS e PSD, com o argumento das heranças recebidas de anteriores governos, comparando as más politicas por si praticadas com as praticadas pelos adversários como se um erro, ou erros, se emendassem com outros erros e tudo ficasse legitimado por esse facto.

Já aqui escrevi que Sócrates embora a solicita-se não queria a maioria absoluta, porque se os portugueses lha tivessem dado ele não poderia atribuir a culpa do estado do país a outro partido que não o seu, nem a outro 1º Ministro que não a si próprio porque a Socrates sucedeu Socrates.

Assim só lhe resta chantagear as oposições, acusando-as de irresponsabilidade, e quando a ocasião for propicia e as sondagens favoráveis provocar eleições antecipadas.

Se a nível nacional as coisas estão neste pé, a nível local as coisas não estão melhores depois de uma campanha eleitoral estratégicamente correcta a CDU ganha as eleições com maioria na Câmara e na Assembleia Municipal recorrendo depois a um acordo pós eleitoral na Assembleia de Freguesia garantindo, deste modo, uma igual maioria.

Durante a campanha eleitoral, depois da leitura dos programas eleitorais e, dada a situação caótica das finanças da autarquia, questionei e fui apelidado, por isso mesmo, de anti-comunista primário, onde iriam as três forças politicas concorrentes, em caso de vitória eleitoral, buscar o dinheiro para concretizarem as suas promessas eleitorais, pois muito bem esta preocupação parece estar muito patente no actual Executivo Municipal.

Hoje, pelas 21 horas no Auditório Municipal, vai dar-se conta do “estado da nação Alpiarcense”, só espero que não se fique pelo relatar do montante da dívida, da identificação dos credores e dos acordos com estes assinados para pagamento mas que se apresentem soluções para a resolução dos diversos problemas que o Município tem para resolver.

Espero também que não se assista ao habitual sacudir de capote entre CDU e PS porque, em termos responsabilidades pela governação, nenhum pode acusar o outro até porque se veem sucedendo como se de um rotativismo partidário se trata-se!

Espero, por ultimo, que não se fale de heranças recebidas porque neste aspecto ambos os partidos distribuiram as benesses das heranças em prol da sua clientela politica e os encargos para a população.

domingo, novembro 15, 2009

Outros Muros

20 anos após a sua queda o muro de Berlim ainda incomoda!

Incomoda os que festejam a sua queda e os saudosistas que alimentavam a esperança que nunca caísse e os que, assistindo à sua queda, ainda vêm outros muros que tardam em cair.

Já muito se escreveu e disse sobre o muro de Berlim, da sociedade que ele albergava, caracterizada por Bernardo e Bernardo, como sendo o lugar onde” o pleno emprego, educação de excelente nível, acesso generalizado à cultura e ao desporto, saúde universal e gratuita, habitação a muito baixo preço, entre várias outras” tinha uma expressão relevante.

Mas pergunto eu uma cela por melhores condições que disponha não continua uma ser cela?

A RDA era uma gigantesca cadeia de onde não se podia sair nem que fosse para se viver pior!

Mas, para além do muro da vergonha, outros persistem, uns a serem construídos e outros já construídos para os quais não se vêm perspectivas de queda.

Para todos os muros existem razões válidas para a sua construção por parte de quem os constrói a saber:

1º O muro de Berlim construído para contrariar a massiva fuga de quadros para o ocidente, evitar o terrorismo da CIA e proteger a sociedade socialista que emergia no pós 2ª Guerra Mundial.

Como ousaram os dirigentes da antiga União Soviética dizer-se herdeiros de Karl Marx, Frederich Engels e Lenine quando criaram, nas sociedades por si dominadas, um clima de terror , de perseguição e morte semelhante ás que passaram os ideolgos que tomaram por fonte de inspiração ideológica?

Muitos branqueiam agora a história chamando as esses monstros de corruptos ideológicos, quando há não muitos anos antes, os apelidavam de mentores de uma sociedade que haveria ser o futuro brilhante da humanidade!

2º O muro que divide a Coreia do Norte da Coreia do Sul tem como razão para a sua existência impedir um possível ataque da Coreia do Sul, apoiada pelo monstro capitalista que são os Estados Unidos, à pátria do socialismo que é a Coreia do Norte!

Como ousam os dirigentes da Coreia do Norte intitularem-se de socialistas, quando matam o seu povo à fome, na ânsia de concretizarem um programa armamento nuclear?

3º O muro que divide os Estados Unidos do México tem como razão para a sua existência a luta contra a emigração clandestina e o narcotráfico.

Como ousam os dirigentes dos Estados Unidos dizerem-se detentores de um poder democrático quando desenvolvem para com o México uma politica de exploração descarada, que só conduz a pobreza, à corrupção generalizada, e que leva os mais pobres a procurarem, por todos os meios ao seu alcance, uma vida melhor?

4º O muro que divide Israel da Palestina tem com razão para a sua existência a protecção de Israel contra ataques terroristas por parte do grupos radicais palestinianos.

Como ousam os políticos israelitas falarem de terrorismo palestiniano quando são incapazes de conviverem com os seus vizinhos e promovem, eles próprios, um terrorismo de estado?

5º O muro que actualmente se constrói no Rio de Janeiro, para isolar a favelas desta cidade, terá como como razão de ser para a sua existência a protecção da floresta e a luta contra o crime organizado nelas existente.

Como ousam os dirigentes brasileiros pensar que será através de um muro que conseguem acabar com um fenómeno, que advém da sua corrupção e da inexistência de politicas sociais, que conduzam à redução da miséria social existente no país em geral e no Rio de Janeiro em particular?

Gostaria agora, depois de ter enumerado alguns dos muros, que tardam em cair, de escrever sobre outros, que embora não sejam físicos, ainda são mais difíceis de fazer cair e que ainda teimam em existir em Alpiarça.

Falo da intolerância politica, como se em democracia não tivéssemos todos o direito à diferença de opinião e à possibilidade de a exprimir, falo do preconceito de vencedores para com os vencidos, falo da incapacidade de convivência harmoniosa entre pessoas profetizando opções politicas, desportivas e até religiosas diferentes.

Em Alpiarça todos deveremos ter lugar contribuindo para o seu desenvolvimento porque, a não ser assim, a não sermos capazes de fazer cair estes muros, correremos o risco, quando for escrita a história deste período, de sermos caracterizados como de geração perdida ou então de fase negra.


quarta-feira, outubro 28, 2009

Contributo Para a Governação

No dia 11 de Outubro de 2009 os Alpiarcenses foram de novo chamados ás urnas, desta vez para elegerem os órgãos autárquicos.

Depois da 19 horas, contados os votos, encontrou-se um vencedor e com maioria absoluta: a CDU!

As razões que ditaram a derrota do PS e a vitória da CDU já foram, por demais, analisadas pelo que não vale a pena retomar o tema.

Agora, esperam os Alpiarcenses, que a CDU não governe à PS e o PS faça oposição ao estilo da CDU!

Dia 30 de Outubro de 2009, data da tomada de posse dos novos eleitos, a população estará em peso no auditório da Câmara Municipal para assistir a este acto solene que marca, por si só, uma viragem no modo de encarar e resolver os problemas de Alpiarça.

As expectativas são grandes, pelo menos a julgar no modo como se tem vindo a escrever e comentar no Rotundas, verdades até agora caladas ou pelo menos ditas na surdina, são agora escritas e assumidas por quem, há muito as queria proferir.

Espero que não tenham, posteriormente, desilusões!

Dito isto permito-me deixar aqui algumas sugestões ao novo Executivo a saber:

1º A distribuição de pelouros deve ter como critério de escolha o perfil do candidato do eleito e não o facto de pertencer à força vencedora ou derrotada.

2º A composição dos órgãos de apoio à Presidência e à Vereação deve obedecer a um critério de competência e não de favorecimento pessoal baseado no cartão partidário ou participação, mais ou menos activa, na campanha eleitoral.

3º A colocação dos restantes funcionários deve obedecer também ao critério anterior e não a um outro que prefigure qualquer vingança por diferenças de posicionamento politico.

4º Pelo que se vem sabendo a Câmara Municipal de Alpiarça, se fosse uma instituição privada, estaria em situação de insolvência pelo que importa, de imediato, tomar medidas para reverter esta situação gerando mais receitas e cortando nas despesas.

5º Eleição de prioridades, que possam trazer mais desenvolvimento para Alpiarça e para os seus habitantes, a saber; crescimento económico, criação de emprego, sistema de saúde, educação, habitação, meio ambiente e apoio à 3ª idade

6º Na vertente do desenvolvimento económico e criação de emprego destaco a necessidade de se criarem condições para incentivar a vinda de novas empresas, amigas do ambiente, para a zona industrial desenvolvendo de imediato contactos com a AIP, AEP, CIP e o ICEP tornando possível, através de iniciativas atractivas, bem estruturadas e bem apresentadas, a vinda, senão dos dirigentes, mas de altos quadros destes organismos a Alpiarça para observarem” in loco” das boas condições para investimento em Alpiarça por parte de empresas que os contactem para investirem em Portugal.

7º Na vertente da saúde importa, com carácter de urgência, reformular o Centro de Saúde de Alpiarça tanto nas instalações, tornando-as mais funcionais e se necessário ampliando-as, como do quadro de pessoal, aumentando-o na sua vertente de pessoal médico e de enfermagem, se para as instalações bastam parcerias entre a Autarquia e o Ministério da Saúde já para para o pessoal torna-se necessário quase uma operação de charme junto de médicos e enfermeiros, utilizando para isso contactos com as respectivas ordens, que tornem Alpiarça um lugar onde queiram trabalhar e habitar.

8º A educação tem que deixar de ser, de uma vez por todas, um campo de batalha onde se disputam, e eventualmente se ganham ou perdem, as eleições locais.

Defendo, por isso, uma actuação concertada do Executivo Municipal e da Direcção do Agrupamento de Escolas, respeitando cada uma das partes as competências da outra, sem atropelos ou ressentimentos, no sentido de um melhor ensino, que deve ter como únicos destinatários as crianças, homens do futuro e factor de desenvolvimento de Alpiarça.

9º Na vertente da habitação criar condições para reabilitar as casas devolutas e coloca-las no mercado do arrendamento, através de protocolos a assinar com o Ministério ou Secretaria de Estado da tutela; e demolir, de uma vez por todas, as que não possam ser objecto de qualquer intervenção.

10º Na vertente do meio ambiente irradiar, de imediato, as lixeiras a céu aberto, impedir o surgimento de outras criando condições alternativas para que os Alpiarcenses possam colocar o que julgam que pode ser descartado.

Empreender, com a celebração de protocolos com o Ministério do Ambiente, Quercus e demais organizações ambientais, de uma politica agressiva de vigilância e dissuasora de crimes ambientais e de incentivo a uma politica de reciclagem.

Limpar de uma vez por todas a Vala Real e impedir que volte ao actual estado.

11º Na vertente do apoio à 3ª idade esta tem de deixar de ser um negócio milionário para alguns em Alpiarça.

A Câmara Municipal detém uma posição decisória na condução da Instituição José Relvas exerça-a , da forma como o estadista que lhe dá nome, desejaria e deixou expresso no seu testamento.

Ampliem-se as instalações, se necessário, com protocolos a celebrar com o Ministério e Secretaria de Estado da tutela.

Por ultimo desejar que depois destas sugestões não me apelidem nem de céptico nem de anti comunista primário.

quarta-feira, outubro 07, 2009

Freud e os Portugueses

Caído que foi o pano sobre as eleições legislativas, e depois de muito reflectir, cheguei a uma teoria acerca do eleitorado português que gostaria de partilhar com os escritores e leitores do Rotundas.

Os portugueses são cada vez mais fãs de Freud e não dispensam uma bela “cusquice” e assim analisando o discurso eleitoral de Sócrates compreenderam facilmente de que apesar, de em nome da governabilidade do país e do combate à crise, ele pedir uma maioria absoluta o que ele realmente queria era uma relativa e assim fizeram.

Deram-lhe hipótese de formar governo e continuar a “cuscar” o Presidente da Republica coisa que ficam a saber pelos órgãos de comunicação social e dá assunto de conversa para os que não gostam de futebol.

Os portugueses gostam de ver mudanças e assim sendo toca de dar uma derrota à líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, provocando uma crise de liderança que poderá levar a eleições internas antecipadas para um novo líder e, por consequência, à realização de mais um congresso, extraordinário, com mais ou menos discursos inflamados, com mais ou menos alternativas de oposição no parlamento, a que podem assistir em directo nos canais noticiosos no lugar dos filmes repetidos que passam nos canais generalistas.

Os portugueses gostam cada vez menos das empresas de sondagens e cada vez mais de feiras e nessa conformidade enganam as primeiras nas sondagens à boca das urnas e vá de colocar o CDS/PP do Paulinho das feiras e submarinos no 3º lugar do ranking.

Os portugueses gostam cada vez mais de ouvir falar mal da Galp privada que cobra uma exorbitância pelos combustíveis, de Américo Amorim, de José Eduardo dos Santos, Presidente da Republica Popular de Angola, da Mota Engil e de Jorge Coelho, de José Sócrates e dos seus ministros no parlamento, por vezes em tom exaltado que só falta chegar a vias de facto como na 1ª Republica, onde as questões se resolviam à bengalada, e vá de votar no Bloco de Esquerda de Francisco Louçã.

Os portugueses, apesar da crise, são um povo alegre que cada vez gosta mais de diversão e festas a testemunhar isto é o proliferar por todo o país de discotecas e danceterias, mas no capitulo da festas não há nenhuma que supere a do Avante a tal que” não há nenhuma como esta” por isso e em honra dos organizadores e trabalhadores, muitos deles voluntários, lá foram votar CDU e no camarada Jerónimo.

Depois dos portugueses atrás citados aparecem os que são do contra e zás não votam em ninguém e são perto de 40% que com estes políticos” não sabem por onde vão só sabem que não vão por aí”.

Mas como não há duas sem três eis que estamos de novo em campanha eleitoral desta vez para as autarquias locais.

Em Alpiarça já se deu o tiro de partida para a caça ao voto dando conta disso, no seu programa eleitoral, o PS ao prometer um campo de tiro e um clube de caçadores.

Depois apresenta-nos a sua perspectiva para o futuro da nossa terra dividida em eixos que, depois de uma análise mais atenta, nos parecem enquadrados numa qualquer Rosa dos ventos.

A CDU avança e quase nos coloca noutra dimensão, noutra galáxia e talvez porque não na perspectiva de um futuro prémio Nobel alpiarcense, em astronomia, graças ás suas descobertas de factos passados antes do Big Bang e tudo isto graças ao observatório astronómico a ser instalado em Alpiarça!

Como tanto o PS como a CDU apostam no turismo como factor de desenvolvimento que tal, e deixo aqui esta sugestão, a elaboração de um protocolo conjunto entre a Câmara Municipal de Alpiarça e os organismos estatais americanos e russos para a construção, em Alpiarça, de uma infraestrutura para o turismo espacial?

O PSD avança para a politica social, pena que o partido não tenha ganho as eleições legislativas, porque se tivesse ganho teríamos uma consonância que poderia dar bons frutos!

Mas como o PSD perdeu, o país está em crise e a câmara endividada só com um milagre dos deuses a América Cravo poderia ganhar e implementar o seu programa.

Ah! sobre quem vai ganhar em Alpiarça pois...espero que sejam os Alpiarcenses!