Maquiavélicos
Para quem não sabe Nicolau Maquiavel ficou célebre pelo seu livro "O Principe". Neste apresentava a tese de que para conquistar o poder ou mesmo conserva-lo ao principe tudo era permitido, trair, subornar e, até mesmo, assassinar.
Ficou conhecida em termos gerais esta tese por: os fins justificam os meios.
Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, onde assistiu ao periodo de grande poderio dos Médicis, mais própriamente Lourenço grande protector das artes.
Quando este caiu em desgraça e foi criada a Républica de Florença, Maquiavel oteve um cargo muito importante na administração pública (curiosa coincidência, não é verdade?).
Com a intervenção dos Espanhois em Itália, os Médicis voltaram "à mó de cima" e Maquiavel foi afastado de todos os seus cargos, porque não mercia mais a confiança dos actuais detentores do poder, por ter servido durante a Républica em lugares de destaque.
Suspeito de conspirar, foi preso e torturado, e foi neste periodo de afastamento do circulo do poder, onde nunca mais voltaria a entrar, que se dedicou à escrita realçando-se então o Principe, que mais não foi uma forma de "lamber as botas" aos Médicis, numa tentativa desesperada para recuperar os previlégios perdidos.
Foi tempo perdido e o Principe serve agora como livro de referencia para os ditadores, seja qual for o seu quadrante politico.
Voltemos agora ao Sec. XXI, olhemos à nossa volta, e quantos Maquiaveis encontramos?
Pois bem Maquiaveis modernos atentem numa simples constatação: quem vive à sombra de poderosos, sejam eles quem forem, vive no "fio da navalha" porque um dia eles acordam com os "pés de fora", e todos os previlégios que receberam lhes serão tirados com a mesma facilidade como foram dados, e aí como no caso de Maquiavel nem a escrita de livros lhes irá valer, tanto mais que nem um oficio sabem fazer quanto mais escrever um livro.
Podem sempre em altura de eleições, esperarem pelos resultados e deslocarem-se à sede de campanha dos vencedores, para os aclamarem como se fossem os mais fieis apoiantes, mas isso já está mais que estafado e ninguém acredita.
Cá estarei à espera para os ver cair, vai ser um estrondo do "caraças".
Ficou conhecida em termos gerais esta tese por: os fins justificam os meios.
Nicolau Maquiavel nasceu em Florença, onde assistiu ao periodo de grande poderio dos Médicis, mais própriamente Lourenço grande protector das artes.
Quando este caiu em desgraça e foi criada a Républica de Florença, Maquiavel oteve um cargo muito importante na administração pública (curiosa coincidência, não é verdade?).
Com a intervenção dos Espanhois em Itália, os Médicis voltaram "à mó de cima" e Maquiavel foi afastado de todos os seus cargos, porque não mercia mais a confiança dos actuais detentores do poder, por ter servido durante a Républica em lugares de destaque.
Suspeito de conspirar, foi preso e torturado, e foi neste periodo de afastamento do circulo do poder, onde nunca mais voltaria a entrar, que se dedicou à escrita realçando-se então o Principe, que mais não foi uma forma de "lamber as botas" aos Médicis, numa tentativa desesperada para recuperar os previlégios perdidos.
Foi tempo perdido e o Principe serve agora como livro de referencia para os ditadores, seja qual for o seu quadrante politico.
Voltemos agora ao Sec. XXI, olhemos à nossa volta, e quantos Maquiaveis encontramos?
Pois bem Maquiaveis modernos atentem numa simples constatação: quem vive à sombra de poderosos, sejam eles quem forem, vive no "fio da navalha" porque um dia eles acordam com os "pés de fora", e todos os previlégios que receberam lhes serão tirados com a mesma facilidade como foram dados, e aí como no caso de Maquiavel nem a escrita de livros lhes irá valer, tanto mais que nem um oficio sabem fazer quanto mais escrever um livro.
Podem sempre em altura de eleições, esperarem pelos resultados e deslocarem-se à sede de campanha dos vencedores, para os aclamarem como se fossem os mais fieis apoiantes, mas isso já está mais que estafado e ninguém acredita.
Cá estarei à espera para os ver cair, vai ser um estrondo do "caraças".
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