Desmotivados
Confesso que me tenho sentido desmotivado para a escrita ultimamente, a idade já pesa e o rumo que Portugal e Alpiarça tomam não auguram nada de bom para o futuro.
Analisemos primeiro a situação nacional e depois a local e veremos que seguem em paralelo com lideres a afirmarem categoricamente: portugueses em geral e alpiarcenses particular estamos á beira do abismo demos com coragem um passo em frente!
O Partido Socialista minado por divergências internas, fruto das politicas de capitalismo selvagem próprias do seculo 19, devido á subserviência a Bruxelas e através de uma perspectiva de que para além do deficite não existe mais nada, já não se perspectiva como real alternativa para a concretização das politicas que Abril preconizou.
Apesar desta politica, e por falta de alternativa á esquerda ou á direita, o PS será governo com grande probabilidades de não ter o conforto de uma maioria absoluta.
O governo de Sócrates deixado “em roda livre” sem qualquer oposição credível derrapa perigosamente para uma prepotência perigosa que pode colocar em risco o próprio regime, e os sinais disso são cada vez por demais evidentes com o descontentamento dos militares quer sejam eles oficiais, sargentos ou praças.
Com os vícios que criou Sócrates, chefiando um governo com apoio minoritário na Assembleia da Republica que resultará das eleições legislativas de 2009,por incapacidade de negociar com as oposições, dificilmente completará a próxima legislatura na integra.
Perspectiva-se, portanto, um cenário de eleições legislativas antecipadas para 2010 ou 2011 com todo o prejuízo que este cenário traz para o desenvolvimento do país.
O Partido Social Democrata, tal como eu previra, por falta de credibilidade interna e externa, perdeu o lider Luís Filipe Menezes, foi a eleições internas e elegeu por margem minima Manuela Ferreira Leite que quase pode considerar, pelas posições por si tomadas em relação a temas candentes da nossa sociedade, como a alta galopante do preço dos combustíveis, como representante do PS na liderança do PSD.
Tudo indica que a breve trecho veremos os social democratas irem de novo a votos para um novo lider!
Com esta realidade interna o PSD tão cedo não será alternativa de poder.
O Partido Comunista Português poderá capitalizar e aumentar a sua representatividade na Assembleia da Republica, mas nunca se constituirá como alternativa de governo porque de acordo com as linhas mestras do partido, enunciadas na TVI pelo seu secretário geral, Jeronimo de Sousa, com nacionalizações de alguns sectores da nossa economia e eventual saída da União Europeia, não irá atrair a maioria dos eleitores na altura de “fazer a cruz” no boletim.
O CDS/PP apesar dos esforços de Paulo Portas nunca se livrará do estigma de ser o partido dos ricos e do Paulinho das feiras antes e agora dos combustíveis.
Da mesma forma o Bloco de Esquerda com o seu lider, Francisco Louçã, sempre de dedo apontado ao governo e á outra oposição como se tudo o que estes fazem fosse caso de policia, e não fosse a imunidade de que gozam os seus membros já todos teriam sido detidos, julgados e condenados a longas penas de prisão.
Poderão subir o score mas nunca serão governo!
Eu no meu caso se os bloquistas promovessem a sua própria prisão votaria neles!
Analisemos agora a situação a nível local:
O Partido Socialista assistirá, como eu já há muito venho escrevendo, á partida do seu lider natural, Rosa do Céu, para a nova região de turismo e verá a ascensão de uma nova figura Vanda Nunes, actual Vice Presidente e Vereadora da Cultura e dos Recursos Humanos ascender á presidência do Municipio e futura candidata as próximas eleições autárquicas.
O PS ganhará de novo embora possa não ter a maioria de que actualmente goza, a perda da actual maioria dever-se-á mais á incapacidade governativa do actual Executivo do que ao mérito da oposição.
O actual Executivo ainda liderado por Rosa do Céu isolou-se numa” torre de marfim” como se sua razão de ser não fossem os interesses de todos alpiarcenses, quer tenham votado ou não no PS, mas os interesses dos seus eleitos e apaniguados.
O novo Executivo Municipal liderado por Vanda Nunes não terá a vida facilitada podendo encarar-se um cenário de não governabilidade da Câmara.
O Partido Comunista Português apresenta-se aos alpiarcenses vazio de um ideário renovador, sem capacidade para perceber quais são as verdadeiras causas porque vale a pena lutar.
Prova disso foi a manifestação organizada para a porta da Câmara Municipal num dia e numa hora em que a maioria das pessoas estava a trabalhar!
Pior que o timing foi a motivação que levou o PCP a mobilizar os seu militantes, apoiantes e eleitos de facto a manifestação não se deveu á falta de médicos no Centro de Saúde de Alpiarça, á falta de oportunidades de emprego, na nossa terra, para os jovens que querem ingressar no mercado de trabalho, a falta de transportes públicos a determinadas horas e dias, á poluição da vala, a falência da Planotejo que lançou muitos alpiarcenses no desemprego, aos poucos efectivos do Posto da GNR, ás ruas esburacadas umas e mal arranjadas outras, aos prédios em risco de desabamento, na rua José Relvas e não só, e para o qual o Executivo não dá solução, o dinheiro exagerado que se gasta na contratação de artistas para as feiras enquanto nos sectores onde o investimento seria reprodutivo teem cortes em virtude da “crise” local, regional, nacional e internacional.
A manifestação em causa teve como motivação a possível perda do pavilhão que PCP tem no recinto onde se realizam as feiras em Alpiarça.
Com tantas causas para defender, e com razão, logo foi optar por uma onde manifestamente, na minha opinião, não tem qualquer razão.
O PCP apenas tem o direito de superficie por 20 anos e só passado este tempo se poderia falar num eventual alargamento temporal desse direito.
O PCP sabe que a construção daquele pavilhão só foi possível, nas condições em que o foi, porque ocupava o poder e pensava ocupa-lo ad eternum.
O PCP sabe que a prorrogação do prazo para 70 anos teve lugar quando já tinha perdido as eleições e portanto estava apenas possibilitado a tomar decisões de mera gestão, e não a comprometer o futuro Executivo com decisões que este poderia não concordar.
O PCP sabe que é muito critico em relação a Executivos que já derrotados tentam vincular os futuros Executivos com medidas tomadas á ultima da hora , por isso só posso afirmar que “á mulher de César não basta ser é preciso parecer”
O PCP, os seus militantes e simpatizantes, sabem que ter apenas o direito de superficie é como se diz em Alpiarça “fazer filhos em mulher alheia é perder-lhe o feitio” por isso esta questão acabaria sempre por se colocar senão fosse agora seria mais tarde.
Mais o PCP enveredou pela questão do pavilhão e não pelas outras que enumerei porque não consegui nessas matérias fazer melhor quando foi poder, por isso mais vale não levantar ondas negativas.
Apesar de tudo isto o PCP poderá na mesma subir na votação e tornar ingovernável a Câmara por não chegar a acordo com o PS na divisão dos pelouros.
O PSD desaparecerá fisicamente dos orgãos autárquicos onde está representado sendo substituído pelo Blo0co de Esquerda.
Mas também com a actuação que tiveram os social democratas tiveram que mais podem esperar?
E por fim nós comuns mortais, habitantes desta terra, desta região e deste país não temos razões para estarmos desmotivados pelo futuro que nos aguarda, não já aos da minha geração, mas aos jovens que são eles próprios o futuro!
Analisemos primeiro a situação nacional e depois a local e veremos que seguem em paralelo com lideres a afirmarem categoricamente: portugueses em geral e alpiarcenses particular estamos á beira do abismo demos com coragem um passo em frente!
O Partido Socialista minado por divergências internas, fruto das politicas de capitalismo selvagem próprias do seculo 19, devido á subserviência a Bruxelas e através de uma perspectiva de que para além do deficite não existe mais nada, já não se perspectiva como real alternativa para a concretização das politicas que Abril preconizou.
Apesar desta politica, e por falta de alternativa á esquerda ou á direita, o PS será governo com grande probabilidades de não ter o conforto de uma maioria absoluta.
O governo de Sócrates deixado “em roda livre” sem qualquer oposição credível derrapa perigosamente para uma prepotência perigosa que pode colocar em risco o próprio regime, e os sinais disso são cada vez por demais evidentes com o descontentamento dos militares quer sejam eles oficiais, sargentos ou praças.
Com os vícios que criou Sócrates, chefiando um governo com apoio minoritário na Assembleia da Republica que resultará das eleições legislativas de 2009,por incapacidade de negociar com as oposições, dificilmente completará a próxima legislatura na integra.
Perspectiva-se, portanto, um cenário de eleições legislativas antecipadas para 2010 ou 2011 com todo o prejuízo que este cenário traz para o desenvolvimento do país.
O Partido Social Democrata, tal como eu previra, por falta de credibilidade interna e externa, perdeu o lider Luís Filipe Menezes, foi a eleições internas e elegeu por margem minima Manuela Ferreira Leite que quase pode considerar, pelas posições por si tomadas em relação a temas candentes da nossa sociedade, como a alta galopante do preço dos combustíveis, como representante do PS na liderança do PSD.
Tudo indica que a breve trecho veremos os social democratas irem de novo a votos para um novo lider!
Com esta realidade interna o PSD tão cedo não será alternativa de poder.
O Partido Comunista Português poderá capitalizar e aumentar a sua representatividade na Assembleia da Republica, mas nunca se constituirá como alternativa de governo porque de acordo com as linhas mestras do partido, enunciadas na TVI pelo seu secretário geral, Jeronimo de Sousa, com nacionalizações de alguns sectores da nossa economia e eventual saída da União Europeia, não irá atrair a maioria dos eleitores na altura de “fazer a cruz” no boletim.
O CDS/PP apesar dos esforços de Paulo Portas nunca se livrará do estigma de ser o partido dos ricos e do Paulinho das feiras antes e agora dos combustíveis.
Da mesma forma o Bloco de Esquerda com o seu lider, Francisco Louçã, sempre de dedo apontado ao governo e á outra oposição como se tudo o que estes fazem fosse caso de policia, e não fosse a imunidade de que gozam os seus membros já todos teriam sido detidos, julgados e condenados a longas penas de prisão.
Poderão subir o score mas nunca serão governo!
Eu no meu caso se os bloquistas promovessem a sua própria prisão votaria neles!
Analisemos agora a situação a nível local:
O Partido Socialista assistirá, como eu já há muito venho escrevendo, á partida do seu lider natural, Rosa do Céu, para a nova região de turismo e verá a ascensão de uma nova figura Vanda Nunes, actual Vice Presidente e Vereadora da Cultura e dos Recursos Humanos ascender á presidência do Municipio e futura candidata as próximas eleições autárquicas.
O PS ganhará de novo embora possa não ter a maioria de que actualmente goza, a perda da actual maioria dever-se-á mais á incapacidade governativa do actual Executivo do que ao mérito da oposição.
O actual Executivo ainda liderado por Rosa do Céu isolou-se numa” torre de marfim” como se sua razão de ser não fossem os interesses de todos alpiarcenses, quer tenham votado ou não no PS, mas os interesses dos seus eleitos e apaniguados.
O novo Executivo Municipal liderado por Vanda Nunes não terá a vida facilitada podendo encarar-se um cenário de não governabilidade da Câmara.
O Partido Comunista Português apresenta-se aos alpiarcenses vazio de um ideário renovador, sem capacidade para perceber quais são as verdadeiras causas porque vale a pena lutar.
Prova disso foi a manifestação organizada para a porta da Câmara Municipal num dia e numa hora em que a maioria das pessoas estava a trabalhar!
Pior que o timing foi a motivação que levou o PCP a mobilizar os seu militantes, apoiantes e eleitos de facto a manifestação não se deveu á falta de médicos no Centro de Saúde de Alpiarça, á falta de oportunidades de emprego, na nossa terra, para os jovens que querem ingressar no mercado de trabalho, a falta de transportes públicos a determinadas horas e dias, á poluição da vala, a falência da Planotejo que lançou muitos alpiarcenses no desemprego, aos poucos efectivos do Posto da GNR, ás ruas esburacadas umas e mal arranjadas outras, aos prédios em risco de desabamento, na rua José Relvas e não só, e para o qual o Executivo não dá solução, o dinheiro exagerado que se gasta na contratação de artistas para as feiras enquanto nos sectores onde o investimento seria reprodutivo teem cortes em virtude da “crise” local, regional, nacional e internacional.
A manifestação em causa teve como motivação a possível perda do pavilhão que PCP tem no recinto onde se realizam as feiras em Alpiarça.
Com tantas causas para defender, e com razão, logo foi optar por uma onde manifestamente, na minha opinião, não tem qualquer razão.
O PCP apenas tem o direito de superficie por 20 anos e só passado este tempo se poderia falar num eventual alargamento temporal desse direito.
O PCP sabe que a construção daquele pavilhão só foi possível, nas condições em que o foi, porque ocupava o poder e pensava ocupa-lo ad eternum.
O PCP sabe que a prorrogação do prazo para 70 anos teve lugar quando já tinha perdido as eleições e portanto estava apenas possibilitado a tomar decisões de mera gestão, e não a comprometer o futuro Executivo com decisões que este poderia não concordar.
O PCP sabe que é muito critico em relação a Executivos que já derrotados tentam vincular os futuros Executivos com medidas tomadas á ultima da hora , por isso só posso afirmar que “á mulher de César não basta ser é preciso parecer”
O PCP, os seus militantes e simpatizantes, sabem que ter apenas o direito de superficie é como se diz em Alpiarça “fazer filhos em mulher alheia é perder-lhe o feitio” por isso esta questão acabaria sempre por se colocar senão fosse agora seria mais tarde.
Mais o PCP enveredou pela questão do pavilhão e não pelas outras que enumerei porque não consegui nessas matérias fazer melhor quando foi poder, por isso mais vale não levantar ondas negativas.
Apesar de tudo isto o PCP poderá na mesma subir na votação e tornar ingovernável a Câmara por não chegar a acordo com o PS na divisão dos pelouros.
O PSD desaparecerá fisicamente dos orgãos autárquicos onde está representado sendo substituído pelo Blo0co de Esquerda.
Mas também com a actuação que tiveram os social democratas tiveram que mais podem esperar?
E por fim nós comuns mortais, habitantes desta terra, desta região e deste país não temos razões para estarmos desmotivados pelo futuro que nos aguarda, não já aos da minha geração, mas aos jovens que são eles próprios o futuro!