Conversa Fiada
No discurso final de encerramento da festa do Avante o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, apontou baterias ao governo em diversas matérias da governação, uma delas tocou-me fundo porque a ela já me referi anteriormente: o desemprego.
Noutro local, Francisco Louça líder do Bloco de Esquerda, durante uma etapa da sua marcha pelo emprego também se referiu ao mesmo tema, constatando ambos os políticos que os desempregados em Portugal já ultrapassam os 500000 e o pior é que 58% destes não têm acesso ao subsidio de desemprego.
Devo dizer que este número equivale a 290000 portugueses que vivem abaixo do limiar da pobreza, por vezes oculta, me deixou deveras preocupado.
Exigiram estes dois líderes partidários ao governo mais legislação por um lado e a revogação de outra, com o intuito de proteger e dignificar o modo de vida destes portugueses para quem a sorte neste momento não está a sorrir, como seria, aliás, o papel de um Estado social como o nosso diz ser.
Mas bastará para estes portugueses apenas a aprovação de nova legislação?
Com certeza que não, o que eles querem e com urgência são euros, que actualmente não têm, para poderem satisfazer as suas necessidades básicas e das suas famílias.
A aprovação da legislação é, sem duvida, um passo importante na tentativa da resolução desta chaga social, mas lento porque depois de feitas as leis, aprovadas na Assembleia da Republica, promulgadas pelo Presidente da Republica e publicadas no Diário da Republica falta sempre o mais importante para a sua implementação a regulamentação, coisa que os diversos governos retardam o mais possível alegando quase sempre apertos de natureza orçamental ditados pela contenção do deficit máximo imposto por Bruxelas.
Ora os desempregados deste país já se cansaram de discursos cheios de retórica, mas que espremidos não deitam nada, até porque como dizia o outro” tarantantan não enche barriga”.
É tempo, portanto, dos partidos políticos representados no nosso Parlamento se deixarem de conversa fiada e partirem para acções práticas em favor dos desempregados que tanto dizem defender, constituindo todos em conjunto ou cada um por si um fundo social com o dinheiro que recebem do Estado como subvenção pelos resultados obtidos em cada eleição realizada, com parte do dinheiro das cotizações dos militantes e a contribuição dos senhores deputados, cujo vencimento dá para fazerem uma doação, para acudirem a situações sociais mais prementes em vez de o gastarem em papeis, papelinhos e papeletas que já ninguém tem paciência para ler.
Isso gostaria eu de ver feito para a credibilidade da política e dos politicos e os desempregados portugueses, tenho a certeza, agradeceriam.
Noutro local, Francisco Louça líder do Bloco de Esquerda, durante uma etapa da sua marcha pelo emprego também se referiu ao mesmo tema, constatando ambos os políticos que os desempregados em Portugal já ultrapassam os 500000 e o pior é que 58% destes não têm acesso ao subsidio de desemprego.
Devo dizer que este número equivale a 290000 portugueses que vivem abaixo do limiar da pobreza, por vezes oculta, me deixou deveras preocupado.
Exigiram estes dois líderes partidários ao governo mais legislação por um lado e a revogação de outra, com o intuito de proteger e dignificar o modo de vida destes portugueses para quem a sorte neste momento não está a sorrir, como seria, aliás, o papel de um Estado social como o nosso diz ser.
Mas bastará para estes portugueses apenas a aprovação de nova legislação?
Com certeza que não, o que eles querem e com urgência são euros, que actualmente não têm, para poderem satisfazer as suas necessidades básicas e das suas famílias.
A aprovação da legislação é, sem duvida, um passo importante na tentativa da resolução desta chaga social, mas lento porque depois de feitas as leis, aprovadas na Assembleia da Republica, promulgadas pelo Presidente da Republica e publicadas no Diário da Republica falta sempre o mais importante para a sua implementação a regulamentação, coisa que os diversos governos retardam o mais possível alegando quase sempre apertos de natureza orçamental ditados pela contenção do deficit máximo imposto por Bruxelas.
Ora os desempregados deste país já se cansaram de discursos cheios de retórica, mas que espremidos não deitam nada, até porque como dizia o outro” tarantantan não enche barriga”.
É tempo, portanto, dos partidos políticos representados no nosso Parlamento se deixarem de conversa fiada e partirem para acções práticas em favor dos desempregados que tanto dizem defender, constituindo todos em conjunto ou cada um por si um fundo social com o dinheiro que recebem do Estado como subvenção pelos resultados obtidos em cada eleição realizada, com parte do dinheiro das cotizações dos militantes e a contribuição dos senhores deputados, cujo vencimento dá para fazerem uma doação, para acudirem a situações sociais mais prementes em vez de o gastarem em papeis, papelinhos e papeletas que já ninguém tem paciência para ler.
Isso gostaria eu de ver feito para a credibilidade da política e dos politicos e os desempregados portugueses, tenho a certeza, agradeceriam.
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