Finanças Locais
Vi ontem, como habitualmente, o programa Prós e Contras da RTP 1 ontem dedicado ao tema: Lei das Finanças Locais.
Pois muito bem do debate ressaltaram alguns aspectos que gostaria de partilhar convosco:
1º A propósito desta nova lei ninguém se entende nem os autarcas com o governo nem, e aqui pasme-se, os autarcas entre si porque habituados a um poder discricionário nos seus municípios, onde têm a sua corte de bajuladores, tem dificuldade em aceitar uma opinião diferente da sua sem poderem aplicar ao seu autor uma qualquer medida retaliativa, como foi visível quando Fernando Ruas chamou a colega seu na ANMP de intriguista, mas se fosse um funcionário da Câmara Municipal de Viseu estaria demitido, obviamente.
2ª Ressalta também que os autarcas, como disse Saldanha Sanches, querem gastar aquilo que o Estado cobra ficando este último, como é obvio, com o ónus de ser o mau da fita e os autarcas como Robins dos Bosques que tiram ao mau para dar aos pobres mas quando chega a altura de fazerem um pouco de papel de maus não querem.
3º A lei, consideram os autarcas, é má e eu também acho, porque para além de limites ao endividamento ela deveria consignar que nenhum Presidente de Câmara em final de mandato possa deixar dividas, e que se tal acontecesse por elas responderia o património pessoal do Presidente que as contraí-se.
Isso sim credibilizaria de forma inequívoca os autarcas em particular e o poder local em geral.
4º O Presidente da Câmara de Ílhavo, também presente no debate, afirmou dando grande ênfase o seguinte “ o poder local aos olhos dos cidadãos é credível” com todo o respeito senhor Presidente o senhor divagou um pouco, dizer credível em relação a um amontoado de municípios endividados até ao cruto dos cabelos que assinam contratos com a certeza de que não os vão cumprir, que põem em perigo o tecido empresarial e comercial situado na sua área porque compram mas pagar pagam tarde e a más horas podendo concorrer para a falência de empresas e para o consequente aumento de desemprego.
5º Olhemos para o caso de Alpiarça, com 157% de endividamento, com empresas credoras a baterem à porta para receberem e a quem é dito que não há dinheiro, os funcionários que fazendo horas extras por conveniência de serviço, não as recebem porque não há dinheiro e no entanto com a Alpiagra demos uma mostra de megalómania com a vinda da Flori bela ganhar 600 contos por 1 hora de autógrafos e do Tony Carreira a ganhar na ordem dos 5000 contos e para quem teve que existir o cheque antes da actuação.
Apetece perguntar ao Presidente da Câmara de Ílhavo é isto que é credibilidade autárquica?
Pois muito bem do debate ressaltaram alguns aspectos que gostaria de partilhar convosco:
1º A propósito desta nova lei ninguém se entende nem os autarcas com o governo nem, e aqui pasme-se, os autarcas entre si porque habituados a um poder discricionário nos seus municípios, onde têm a sua corte de bajuladores, tem dificuldade em aceitar uma opinião diferente da sua sem poderem aplicar ao seu autor uma qualquer medida retaliativa, como foi visível quando Fernando Ruas chamou a colega seu na ANMP de intriguista, mas se fosse um funcionário da Câmara Municipal de Viseu estaria demitido, obviamente.
2ª Ressalta também que os autarcas, como disse Saldanha Sanches, querem gastar aquilo que o Estado cobra ficando este último, como é obvio, com o ónus de ser o mau da fita e os autarcas como Robins dos Bosques que tiram ao mau para dar aos pobres mas quando chega a altura de fazerem um pouco de papel de maus não querem.
3º A lei, consideram os autarcas, é má e eu também acho, porque para além de limites ao endividamento ela deveria consignar que nenhum Presidente de Câmara em final de mandato possa deixar dividas, e que se tal acontecesse por elas responderia o património pessoal do Presidente que as contraí-se.
Isso sim credibilizaria de forma inequívoca os autarcas em particular e o poder local em geral.
4º O Presidente da Câmara de Ílhavo, também presente no debate, afirmou dando grande ênfase o seguinte “ o poder local aos olhos dos cidadãos é credível” com todo o respeito senhor Presidente o senhor divagou um pouco, dizer credível em relação a um amontoado de municípios endividados até ao cruto dos cabelos que assinam contratos com a certeza de que não os vão cumprir, que põem em perigo o tecido empresarial e comercial situado na sua área porque compram mas pagar pagam tarde e a más horas podendo concorrer para a falência de empresas e para o consequente aumento de desemprego.
5º Olhemos para o caso de Alpiarça, com 157% de endividamento, com empresas credoras a baterem à porta para receberem e a quem é dito que não há dinheiro, os funcionários que fazendo horas extras por conveniência de serviço, não as recebem porque não há dinheiro e no entanto com a Alpiagra demos uma mostra de megalómania com a vinda da Flori bela ganhar 600 contos por 1 hora de autógrafos e do Tony Carreira a ganhar na ordem dos 5000 contos e para quem teve que existir o cheque antes da actuação.
Apetece perguntar ao Presidente da Câmara de Ílhavo é isto que é credibilidade autárquica?
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