O Doido
Por motivos da minha vida profissional não me tem sido possível colaborar com o Rotundas com a assiduidade que desejaria.
Pois hoje, meu caro administrador, meus caros leitores e comentadores, eu tinha de arranjar algum tempo para escrever este post.
Normalmente escrevo sobre Alpiarça como comunidade em geral dos seus problemas mas hoje vou escrever sobre uma pessoa em particular, até porque uma comunidade também se faz de individualidades.
Hoje em conversa com um amigo, que também embarcou na onda da tentativa de descobrir quem é quem nos escritos dos blogues, soube que já tinha descoberto mais um que escrevia espaços de perdição e maldição.
Perguntei-lhe quem era, isto se ele me queria ou podia dizer, e qual o blogue uma vez que existiam vários em Alpiarça, respondeu-me que o blogue era o Rotundas e quem escrevia lá era o Chico Maçarico mas que esse gajo é doido e ninguém passa cartão ao que ele escreve.
Ora eu não sei se Chico escreve ou não no Rotundas mas foi o “esse gajo é doido” que me levou a dispor deste tempo para escrever este post.
Pois bem conhecendo a pessoa em causa pergunto:
É doido quem fica com o coração partido quando vê um animal abandonado na rua e não pode acolher em sua casa e se recolhe numa oração para que tenha dono ou então para que não seja colhido por um carro?
È doido quem se preocupa com o facto de como ele diz “vive-se numa sociedade em que os que podem não querem e os que querem não podem” quando se assiste ao abandono de crianças, ao maltratar dos idosos e nada poder fazer porque não dispõe de poder para tal?
É doido quem passou por tantas dificuldades quando ficou só com a sua mãe e quis tirar um curso superior mas não tinha possibilidades para isso?
È doido quem assistiu à morte da sua mãe sem nada poder fazer, mas que de bom grado daria a vida por ela?
É doido quando fica com a lágrima a querer sair quando vê homens, mulheres e crianças a morrerem à fome enquanto outros estragam aquilo que aos outros tanta falta faz?
É doido quem fica a passar necessidades de toda a ordem para auxiliar outros que precisavam da sua ajuda?
Eu sei que para o futuro de Alpiarça a minha opinião, que aqui deixo expressa, sobre o Chico nada acrescenta mas eu que conheço o Chico e conheci os seus pais tinha que o fazer.
Devo acrescentar que respondi ao meu amigo que já sabia dessa pretensa fama do Chico mas, como é óbvio, não lhe disse que o confundiam comigo.
Estão enganados o Maçarico não é o Gandalf, nem o Gandalf é o Maçarico como alguns tentam fazer crer, e quando eu decidir revelar a minha identidade, porque o farei quando achar oportuno, irão ter uma enorme surpresa.
Sei também que para alguns eu nunca serei o Gandalf, este será sempre o Chico, porque doutra forma não conseguiriam salvar a face depois de acusações infundadas, mais para estes acusadores empedernidos não foi o Gandalf que escreveu este post mas o Chico Maçarico numa espécie autobiografia introspectiva.
Pois hoje, meu caro administrador, meus caros leitores e comentadores, eu tinha de arranjar algum tempo para escrever este post.
Normalmente escrevo sobre Alpiarça como comunidade em geral dos seus problemas mas hoje vou escrever sobre uma pessoa em particular, até porque uma comunidade também se faz de individualidades.
Hoje em conversa com um amigo, que também embarcou na onda da tentativa de descobrir quem é quem nos escritos dos blogues, soube que já tinha descoberto mais um que escrevia espaços de perdição e maldição.
Perguntei-lhe quem era, isto se ele me queria ou podia dizer, e qual o blogue uma vez que existiam vários em Alpiarça, respondeu-me que o blogue era o Rotundas e quem escrevia lá era o Chico Maçarico mas que esse gajo é doido e ninguém passa cartão ao que ele escreve.
Ora eu não sei se Chico escreve ou não no Rotundas mas foi o “esse gajo é doido” que me levou a dispor deste tempo para escrever este post.
Pois bem conhecendo a pessoa em causa pergunto:
É doido quem fica com o coração partido quando vê um animal abandonado na rua e não pode acolher em sua casa e se recolhe numa oração para que tenha dono ou então para que não seja colhido por um carro?
È doido quem se preocupa com o facto de como ele diz “vive-se numa sociedade em que os que podem não querem e os que querem não podem” quando se assiste ao abandono de crianças, ao maltratar dos idosos e nada poder fazer porque não dispõe de poder para tal?
É doido quem passou por tantas dificuldades quando ficou só com a sua mãe e quis tirar um curso superior mas não tinha possibilidades para isso?
È doido quem assistiu à morte da sua mãe sem nada poder fazer, mas que de bom grado daria a vida por ela?
É doido quando fica com a lágrima a querer sair quando vê homens, mulheres e crianças a morrerem à fome enquanto outros estragam aquilo que aos outros tanta falta faz?
É doido quem fica a passar necessidades de toda a ordem para auxiliar outros que precisavam da sua ajuda?
Eu sei que para o futuro de Alpiarça a minha opinião, que aqui deixo expressa, sobre o Chico nada acrescenta mas eu que conheço o Chico e conheci os seus pais tinha que o fazer.
Devo acrescentar que respondi ao meu amigo que já sabia dessa pretensa fama do Chico mas, como é óbvio, não lhe disse que o confundiam comigo.
Estão enganados o Maçarico não é o Gandalf, nem o Gandalf é o Maçarico como alguns tentam fazer crer, e quando eu decidir revelar a minha identidade, porque o farei quando achar oportuno, irão ter uma enorme surpresa.
Sei também que para alguns eu nunca serei o Gandalf, este será sempre o Chico, porque doutra forma não conseguiriam salvar a face depois de acusações infundadas, mais para estes acusadores empedernidos não foi o Gandalf que escreveu este post mas o Chico Maçarico numa espécie autobiografia introspectiva.
1 Comments:
Realmente o Chico Maçarico, ou Xico Maçarico, não sei bem se é com Ch ou com X, não passa se calhar de um doido, um utópico, um lunático.
Se calhar para muitos o Xico "não bate bem a bola", "tem um parafuso a menos", "uma mola partida" ou "um estalo na ratoeira" ou "macaquitos no sotão", tudo expressões para designar pessoas desiquilibradas.
Também é sabido que não há artista ou génio que se preze que não tenha o seu "estalo na ratoeira", aliás de médico e de louco todos temos um pouco.
Eu por sinal gosto do Xico, nem nunca o trato por Xico Maçarico, para mim ele é o Xico, é meu amigo de infância e recordo muito bem o adolescente gorduchinho que vestiu luto profundo pelo seu pai.
Era o nosso companheiro de brincadeira ao lá vai lá lenha, para servir de cabeceira, ou então teria de ser sempre o último a saltar.
Por acaso enganam-se aqueles que pensam que o Xico é doido ou que é atrasado mental, o Xico não é certamente 100% perfeito, mas algum de nós o é?
Se dispuserem de algum (bastante) tempo acho que devem é filosofar com o Xico, verão que o "doido" do Xico tem uma bagagem cultural que tomariamos nós ter e chega para muitos que orgulhosamente exibem por aí os seus canudos de Doutores e Mestres.
Deixa-os falar Xico. Os cães ladram e a caravana passa ou vozes de burro não chegam aos Céus. Infelizmente não só em Portugal mas em muitas partes do mundo só a título póstumo se reconhece o real valor das pessoas e depois a título póstumo e para descargo de consciência de Presidentes da República, Reis, Ministros e outros Senhores Governantes ou Mandantes, chama-se um descendente, espeta-se com uma medalha na lapela e diz-se-lhe receba este bocado de lata a título póstumo em honra de seu pai que reconhecemos que agora que foi um gajo porreiro, mas enquanto viveu o que diziam dele era "esse gajo é doido" e nunca o pudemos homenagear.
Xico se leres este post, recebe um abraço deste amigo de infância que como sabes nunca te esqueceu.
Ah e assino.
Ricardo Vaz
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