segunda-feira, dezembro 31, 2007

Feliz Ano Novo

Que 2008, que se aproxima a passos largos, seja para todos nós, sim para todos nós, melhor que o de 2007.Que os alpiarcenses, e não só, que não têm emprego o obtenham de forma a conseguirem uma vida mais desafogada e digna.Que os alpiarcenses, e não só, que não têm médico de família o venham a ter de modo a não sentirem a angustia de uma possível enfermidade para a qual temem não ter recursos nem humanos nem financeiros para a enfrentar e debelar com sucesso.Que todos os alpiarcenses, e não só, tenham uma habitação digna de se sentirem homens e portugueses de pleno direito, como preconiza a nossa Constituição, que muitos dizem defender mas que na prática desconhecem, esquecem e até ofendem.Que todos os idosos alpiarcenses, e não só, tenham um tratamento digno tendo sempre em conta os seus esforços em prol da actual geração.Que o se olhem para estes homens e mulheres “mais avançados no tempo” com a consideração que eles por si próprios merecem e não pelo “recheio” sua conta bancária ou dos seus familiares.Que os paladinos da coerência e da ética escrevam ao longo do ano de 2008 uma só palavra sobre estes temas, a todos beneficiava e a eles ficava bem.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Feliz Natal

Estamos em época de Natal comemoramos o nascimento de Jesus Cristo o maior homem que jamais viveu.
Tempo de paz, concórdia e sobretudo de solidariedade afirmam os católicos.
Convido os meus leitores a fazerem umas ligeiras reflexões que pertinentes e que são relacionadas com a data que se avizinha a saber:
1º Sabiam que se desconhece qual foi a data de nascimento de Jesus Cristo e que seja qual for que tenha sido nunca foi, tendo em conta o relato Bíblico, em 25 de Dezembro?
2º Sabiam que igualmente de acordo com o mesmo relato Jesus Cristo nunca solicitou que comemorassem o seu nascimento mas, antes pelo contrário, recomendou que se comemorasse a sua morte ao por do sol do dia 14 de Niza de cada ano?
3º Sabiam que o que se vai estragar na casa de alguns na noite de 24 para 25 de Dezembro é o que vai fazer falta na mesa de muitos outros?
4º Sabiam que os brinquedos que algumas crianças vão receber com indiferença ou até mesmo com expressões de frustração fariam a felicidade de tantas outras?
5º Sabiam que ao excesso de companhia que para uns aborrece se contrapõe a solidão de outros?
6º Sabiam que muitos enviam convites a outros, para passarem a noite de Natal na sua casa, não por amizade mas porque os convidados por um lado não vão aceitar o convite e por outro podem ser úteis numa possível futura promoção no emprego?
7º Sabiam que muitos não convidam o se vizinho porque é pobre e solitário, embora desse grande valor ao convite, e convidam outros que não só não os aceitam como não lhes atribuem grande valor?
8º Sabiam que apesar de se apregoar que a época e de paz e concórdia muitos em Alpiarça prejudicariam sem hesitar a vida de um qualquer redactor deste blogue se tivessem a certeza que sairiam impunes?
Bom Natal para todos, glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados.

sábado, dezembro 08, 2007

Grandezas e Misérias

Já assistimos à ascensção e queda de vários impérios.
Primeiro foram os impérios romanos do ocidente e do oriente, com a queda de Constantinopola, mais tarde o império Otomano, após a 1ª Guerra Mundial, depois foi o gorar de um império alemão, perspectivado por Hitler para durar mil anos, que afinal não se concretizou, terminando o sonho do ditador austriaco 12 anos após a sua tomada de posse como chanceler do seu III Reich.
Todos estes impérios e perspectiva de impérios tiveram o seu apogeu de glória com muitas riquezas associadas e muitas misérias inerentes à sua derrocada.
Tudo isto vem a propósito da cimeira, que se realiza em Lisboa, entre a União Europeia e África suscitando a vinda à capital portuguesa de personalidades que em contexto normal seriam imediatamente detidas e levadas a julgamento por crimes contra a humanidade, mas ao invés disso são recebidas com toda a pompa e circunstância que um deles, o coronel Cadhafi da Libia, se deu ao luxo de exigir que montassem no Forte de S. Julião da Barra uma tenda beduina com todas as mordomias da era moderna, computador e televisão com ecrã gigante, camelos e uma comitiva de 300 pessoas.
Todo este aparato levou ao fecho dos restaurantes do Parque das Nações, por razões de segurança, sem que os seus proprietários vejam perspectivado o pagamento dos prejuizos daí decorrentes.
Por outro lado um elevado numero de elementos das forças de segurança foram mobilizados para garantirem o bem estar destes assassinos oficiais e é logo aqui começam as contradições, se para os convidados para a Cimeira de Lisboa, um sucesso antes de começar como afirmou o Primeiro-Ministro português, José Sócrates, são só mordomias para os agentes de segurança não existem o minimo de condições a saber cem deles foram alojados no antigo quartel do RALIS onde, pasme-se, só há uma casa de banho que entupiu quando precisaram de a utilizar.
Mais estes agentes se queriam tomar o pequeno almoço teriam que o pagar do seu bolso!
Esta cimeira vai custar ao governo português, portanto a todos nós, 10 milhões de euros muito mal distribuidos pelos participantes como se pode constatar, e é o sinónimo das grandezas e misérias de um país que teima em pertencer a um clube de ricos que para pagar a joia de inscrição obriga os seus habitantes a passarem fome.
Existem no nosso país mais de 500 mil desempregados, encarados como meros numeros da estatistica de um qualquer Eurostat e não como pessoas de carne e osso com necessidades de toda a ordem, muitos dos quais sem direito ao subsidio de desemprego, e agora a deputada, ex camarada, actual taxista, vigarista dos sete costados e incumpridora de acordos, quer sejam escritos ou verbais, Luísa Mesquita, prepara-se para ser deputada não inscrita com direito a um gabinete e a 25000 euros anuais para despesas de funcionamento.
O Partido Comunista Português bem clamou e tentou po-la fora do Parlamento mas agora vai poder substitui-la por outro elemento, que vai dar parte do seu vencimento ao partido, que vai solidariamente utilizar, não com os carenciados e desempregados por quem diz lutar, mas para imprimir cartazes e comunicados que ninguém já lê.
O Partido Comunista Português reclamou mas a sua deputada apenas se valeu de um expediente existente na lei que o seu partido aprovou.
Tudo isto faz parte de uma realidade cada vez mais patente no nosso Portugal onde quem tem olho é rei.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Obviamente Demito-me

"Obviamente demito-o” esta frase proferida pelo general Humberto Delgado, também conhecido por general sem medo, durante a campanha eleitoral para a presidencia da repulica em 1958 quando questionado qual seria o destino que reservava para Oliveira Salazar, Presidendente do Concelho de Ministros na altura, em caso de vitória.
A frase ficou para a história dos anais politicos portugueses como sinónimo de integridade, coragem e coerencia de um personagem que marcou a vida politica portuguesa nos finais da década de 50.
Humberto Delgado morreu assassinado ás mãos da PIDE, policia politica da ditadura, perto de Badajoz, com ele morreu Ajarir de Campos, cidadã brasileira e sua secretária, e a esperança do imicio de uma democracia há muito esperada.
O “general sem medo” foi vitima de maquinações perpretadas também por quem o, em ultima análise, devia apoiar a oposição interna e externa.
“Obviamente demito-me” era o que o os portugueses esperavam ouvir de Luís Filipe Menezes, Presidente do PSD, quando se constatou que não tem o mínimo controle sobre o partido.
Quando viabilizou, com a abstenção dos seus eleitos na Assembleia Municipal de Lisboa, um empréstimo de 400 milhões de euros para a Câmara pagar as dividas o PSD enquanto partido informou o lider recém eleito de que este não tinha condições politicas e de credibilidade tanto interna como externa para continuar no cargo para que tinha sido eleito.
Depois da proposta daquele montante por parte do Presidente da Junta de Freguesia de Benfica, eleito nas listas do PSD e com um cargo na Gebalis, como solução para um impasse que parecia levar a nova situação de eleições é lícito colocar as seguintes questões:
1ª Como poderá o PSD criticar o endividamento da Câmara quando a conquistar se ele próprio contribuiu, com a sua abstenção, para esse estado de coisas?
2ª Como justifica o PSD a sua abstenção na contração de um empréstimo por si próprio proposto?
3ª Como justifica o PSD a sua proposta, de 400 milhões de euros, quando sabia, de acordo com as declarações de Angelo Correia na rubrica Frente a Frente da SIC Noticias, que o limite máximo de endividamento legal da Câmara Municipal de Lisboa andaria por volta de 250 milhões de euros e na primeira versão o PSD apenas viabilizaria um empréstimo de 140 milhões de euros, aceitaria cortes na despesa e alienação de património?
4ª Como pode o Dr. Menezes afirmar que quer ser alternativa de poder ao Eng. Sócrates com actitudes destas?
5ª Será que o PSD ao permitir a aprovação da contração de um empréstimo, que na sua opinião está ferido de ilegalidade, está a lançar “barro à parede” para que no caso de “ a coisa pegar” servir para que autarcas como Filipe Menezes em Gaia e Ribau Esteves em Ilhavo se possam agarrar a esse precedente e endividarem-se mais e mais resultado de gestões viradas para compadrios adquiridos em épocas eleitorais?
Por ultimo serve para reconhecer aqui no blogue, como me havia comprometido, o erro na análise que fiz e em que previa a queda da Câmara de Lisboa fruto da recusa por parte da AM da cidade em aceitar um empréstimo daquele montante, mas o que se pode dizer em relação a esta falencia de valores apenas isto: são politicos senhor politicos oportunistas e hipócritas!