Grandezas e Misérias
Já assistimos à ascensção e queda de vários impérios.
Primeiro foram os impérios romanos do ocidente e do oriente, com a queda de Constantinopola, mais tarde o império Otomano, após a 1ª Guerra Mundial, depois foi o gorar de um império alemão, perspectivado por Hitler para durar mil anos, que afinal não se concretizou, terminando o sonho do ditador austriaco 12 anos após a sua tomada de posse como chanceler do seu III Reich.
Todos estes impérios e perspectiva de impérios tiveram o seu apogeu de glória com muitas riquezas associadas e muitas misérias inerentes à sua derrocada.
Tudo isto vem a propósito da cimeira, que se realiza em Lisboa, entre a União Europeia e África suscitando a vinda à capital portuguesa de personalidades que em contexto normal seriam imediatamente detidas e levadas a julgamento por crimes contra a humanidade, mas ao invés disso são recebidas com toda a pompa e circunstância que um deles, o coronel Cadhafi da Libia, se deu ao luxo de exigir que montassem no Forte de S. Julião da Barra uma tenda beduina com todas as mordomias da era moderna, computador e televisão com ecrã gigante, camelos e uma comitiva de 300 pessoas.
Todo este aparato levou ao fecho dos restaurantes do Parque das Nações, por razões de segurança, sem que os seus proprietários vejam perspectivado o pagamento dos prejuizos daí decorrentes.
Por outro lado um elevado numero de elementos das forças de segurança foram mobilizados para garantirem o bem estar destes assassinos oficiais e é logo aqui começam as contradições, se para os convidados para a Cimeira de Lisboa, um sucesso antes de começar como afirmou o Primeiro-Ministro português, José Sócrates, são só mordomias para os agentes de segurança não existem o minimo de condições a saber cem deles foram alojados no antigo quartel do RALIS onde, pasme-se, só há uma casa de banho que entupiu quando precisaram de a utilizar.
Mais estes agentes se queriam tomar o pequeno almoço teriam que o pagar do seu bolso!
Esta cimeira vai custar ao governo português, portanto a todos nós, 10 milhões de euros muito mal distribuidos pelos participantes como se pode constatar, e é o sinónimo das grandezas e misérias de um país que teima em pertencer a um clube de ricos que para pagar a joia de inscrição obriga os seus habitantes a passarem fome.
Existem no nosso país mais de 500 mil desempregados, encarados como meros numeros da estatistica de um qualquer Eurostat e não como pessoas de carne e osso com necessidades de toda a ordem, muitos dos quais sem direito ao subsidio de desemprego, e agora a deputada, ex camarada, actual taxista, vigarista dos sete costados e incumpridora de acordos, quer sejam escritos ou verbais, Luísa Mesquita, prepara-se para ser deputada não inscrita com direito a um gabinete e a 25000 euros anuais para despesas de funcionamento.
O Partido Comunista Português bem clamou e tentou po-la fora do Parlamento mas agora vai poder substitui-la por outro elemento, que vai dar parte do seu vencimento ao partido, que vai solidariamente utilizar, não com os carenciados e desempregados por quem diz lutar, mas para imprimir cartazes e comunicados que ninguém já lê.
O Partido Comunista Português reclamou mas a sua deputada apenas se valeu de um expediente existente na lei que o seu partido aprovou.
Tudo isto faz parte de uma realidade cada vez mais patente no nosso Portugal onde quem tem olho é rei.
Primeiro foram os impérios romanos do ocidente e do oriente, com a queda de Constantinopola, mais tarde o império Otomano, após a 1ª Guerra Mundial, depois foi o gorar de um império alemão, perspectivado por Hitler para durar mil anos, que afinal não se concretizou, terminando o sonho do ditador austriaco 12 anos após a sua tomada de posse como chanceler do seu III Reich.
Todos estes impérios e perspectiva de impérios tiveram o seu apogeu de glória com muitas riquezas associadas e muitas misérias inerentes à sua derrocada.
Tudo isto vem a propósito da cimeira, que se realiza em Lisboa, entre a União Europeia e África suscitando a vinda à capital portuguesa de personalidades que em contexto normal seriam imediatamente detidas e levadas a julgamento por crimes contra a humanidade, mas ao invés disso são recebidas com toda a pompa e circunstância que um deles, o coronel Cadhafi da Libia, se deu ao luxo de exigir que montassem no Forte de S. Julião da Barra uma tenda beduina com todas as mordomias da era moderna, computador e televisão com ecrã gigante, camelos e uma comitiva de 300 pessoas.
Todo este aparato levou ao fecho dos restaurantes do Parque das Nações, por razões de segurança, sem que os seus proprietários vejam perspectivado o pagamento dos prejuizos daí decorrentes.
Por outro lado um elevado numero de elementos das forças de segurança foram mobilizados para garantirem o bem estar destes assassinos oficiais e é logo aqui começam as contradições, se para os convidados para a Cimeira de Lisboa, um sucesso antes de começar como afirmou o Primeiro-Ministro português, José Sócrates, são só mordomias para os agentes de segurança não existem o minimo de condições a saber cem deles foram alojados no antigo quartel do RALIS onde, pasme-se, só há uma casa de banho que entupiu quando precisaram de a utilizar.
Mais estes agentes se queriam tomar o pequeno almoço teriam que o pagar do seu bolso!
Esta cimeira vai custar ao governo português, portanto a todos nós, 10 milhões de euros muito mal distribuidos pelos participantes como se pode constatar, e é o sinónimo das grandezas e misérias de um país que teima em pertencer a um clube de ricos que para pagar a joia de inscrição obriga os seus habitantes a passarem fome.
Existem no nosso país mais de 500 mil desempregados, encarados como meros numeros da estatistica de um qualquer Eurostat e não como pessoas de carne e osso com necessidades de toda a ordem, muitos dos quais sem direito ao subsidio de desemprego, e agora a deputada, ex camarada, actual taxista, vigarista dos sete costados e incumpridora de acordos, quer sejam escritos ou verbais, Luísa Mesquita, prepara-se para ser deputada não inscrita com direito a um gabinete e a 25000 euros anuais para despesas de funcionamento.
O Partido Comunista Português bem clamou e tentou po-la fora do Parlamento mas agora vai poder substitui-la por outro elemento, que vai dar parte do seu vencimento ao partido, que vai solidariamente utilizar, não com os carenciados e desempregados por quem diz lutar, mas para imprimir cartazes e comunicados que ninguém já lê.
O Partido Comunista Português reclamou mas a sua deputada apenas se valeu de um expediente existente na lei que o seu partido aprovou.
Tudo isto faz parte de uma realidade cada vez mais patente no nosso Portugal onde quem tem olho é rei.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home