Um Assassinato no Futuro
Se a 26 de Dezembro de 2007 a pequena Esmeralda for retirada ao sargento Luís Gomes a sua esposa Adelina Lagarto ter-se-á legalizado em Portugal uma nova forma de assassinato em que as vitimas continuam fisicamente vivas mas psicologicamente mortas.
Luís Gomes afirmou, e bem, que quem deveria preparar a menor para a mudança de família, como se os laços criados durante 6 anos de convivência familiar nada contassem, era tarefa Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar de Coimbra e não à sua família.
A insistência dos juízes em não cumprirem a lei, e bastava somente isso, que privilegia os supremos interesses da criança já identificados há muito tempo pelos técnicos consultados pelos tribunais leva a que nesta quarta feira o Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar de Coimbra se afaste do processo.
Outra decisão não seria de esperar porque pedidos pareceres aos técnicos qualificados estes não são tidos em conta pelo tribunal sendo por isso uma pura perca de tempo.
Mas deixando para trás a teimosia do tribunal voltemos a atenção para a menina que é, ou deveria ser, a peça fundamental deste puzzle jurídico e como vai ser o seu futuro.
Sem o acompanhamento dos técnicos avalizados de Coimbra, sem contacto com a futura família do pai biológico e sem a preparação da família de acolhimento, que ela considera como sua, para preparar a mudança como irá reagir a menina no dia 27 de Dezembro quando se mudar de armas e bagagens para uma casa e para uma família que não considera como suas?
Será que vamos ter uma adulta psicologicamente perturbada devido a juízes empedernidos que não a souberam acompanhar na infância?
Será que juízes como estes não são seres humanos e não têm família com crianças de carne, osso e sentimentos?
Ainda vão a tempo para repensar a decisão que tomaram, e seriam grandes se o fizessem, mas se não fizerem penso que o País em força deveria sair à rua para que à menina Esmeralda seja dado o direito de ser feliz.
Luís Gomes afirmou, e bem, que quem deveria preparar a menor para a mudança de família, como se os laços criados durante 6 anos de convivência familiar nada contassem, era tarefa Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar de Coimbra e não à sua família.
A insistência dos juízes em não cumprirem a lei, e bastava somente isso, que privilegia os supremos interesses da criança já identificados há muito tempo pelos técnicos consultados pelos tribunais leva a que nesta quarta feira o Departamento de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar de Coimbra se afaste do processo.
Outra decisão não seria de esperar porque pedidos pareceres aos técnicos qualificados estes não são tidos em conta pelo tribunal sendo por isso uma pura perca de tempo.
Mas deixando para trás a teimosia do tribunal voltemos a atenção para a menina que é, ou deveria ser, a peça fundamental deste puzzle jurídico e como vai ser o seu futuro.
Sem o acompanhamento dos técnicos avalizados de Coimbra, sem contacto com a futura família do pai biológico e sem a preparação da família de acolhimento, que ela considera como sua, para preparar a mudança como irá reagir a menina no dia 27 de Dezembro quando se mudar de armas e bagagens para uma casa e para uma família que não considera como suas?
Será que vamos ter uma adulta psicologicamente perturbada devido a juízes empedernidos que não a souberam acompanhar na infância?
Será que juízes como estes não são seres humanos e não têm família com crianças de carne, osso e sentimentos?
Ainda vão a tempo para repensar a decisão que tomaram, e seriam grandes se o fizessem, mas se não fizerem penso que o País em força deveria sair à rua para que à menina Esmeralda seja dado o direito de ser feliz.
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