Pobre Democracia Portuguesa
Se considerarmos que os partidos políticos são a base da democracia então pobre Democracia Portuguesa.
O maior partido da oposição vai realizar dia 28 de Setembro de 2007, sexta-feira, a eleição do seu líder.
Pela primeira vez na história do Partido Social Democrata um líder é eleito por escrutínio directo e com direito a campanha eleitoral e tudo.
Apresentam-se na corrida Luís Marques Mendes actual presidente do partido e Luís Filipe Menezes, destacado militante do norte do país, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
Se o comum dos militantes esperava, como tinha o direito de o fazer, uma campanha eleitoral interna em que cada candidato apresenta-se, com civismo e elevação, as suas propostas para o partido e para o país, uma vez que se trata de um partido com possibilidade de formar governo, enganou-se.
A campanha descambou no ataque pessoal, na suspeição generalizada, por parte de ambas as candidaturas, de fraude eleitoral relacionada com a forma do pagamento das cotas e por quem o faz, na exclusão dos cadernos eleitorais de militantes com as cotas em dia, enfim com tudo o que descredibiliza o já descredibilizado painel partidário português.
Vários analistas se debruçaram sobre a situação interna actual do PSD e chegaram a várias conclusões que na minha opinião são mais que lógicas:
1ª Se os militantes já não confiam uns nos outros como poderão os que o não são acreditar nas propostas apresentadas pelo partido?
2ª Se o partido não consegue organizar de forma límpida e transparente umas eleições para o seu líder como poderá apresentar propostas válidas para a governação do país?
3ª Se grande parte dos militantes não se reverem no líder que vier a ser eleito, por desconfiança como o foi, como transmitirá este confiança aos eleitores em relação ás suas propostas?
Para muitos politólogos muito do sucesso de um governo se deve á existência de uma oposição forte nos órgãos de fiscalização politica.
Se é assim noutros países também o deveria ser em Portugal, só que na prática o que se assiste é a existência de uma oposição folclórica e retórica que não se consegue constituir como uma força fiscalizadora e uma verdadeira alternativa ao actual governo.
Por consequência enfraquece-se o governo por falta de desafios e descredibiliza-se a oposição porque não os consegue colocar ao governo.
Em Alpiarça assiste-se a uma situação similar a oposição ao Executivo Municipal não se coordena, tem uma actuação desenquadrada dos seus verdadeiros objectivos permitindo, assim, que iniciativas polémicas se concretizem contra a vontade da maioria dos alpiarcenses.
A quem atribuir responsabilidades?
Ao executivo que apenas faz o que julga ser o seu trabalho em prol da comunidade, embora muitos pensem ser em prol de interesses particulares, ou a uma oposição “esclerosada” limitada por ditames vindos de órgãos cujos membros desconhecem a nossa realidade local?
Responda quem puder ou souber e assuma as responsabilidades quem tiver que as assumir.
De no que der, se continuarmos por este caminho pobre Democracia portuguesa.
O maior partido da oposição vai realizar dia 28 de Setembro de 2007, sexta-feira, a eleição do seu líder.
Pela primeira vez na história do Partido Social Democrata um líder é eleito por escrutínio directo e com direito a campanha eleitoral e tudo.
Apresentam-se na corrida Luís Marques Mendes actual presidente do partido e Luís Filipe Menezes, destacado militante do norte do país, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.
Se o comum dos militantes esperava, como tinha o direito de o fazer, uma campanha eleitoral interna em que cada candidato apresenta-se, com civismo e elevação, as suas propostas para o partido e para o país, uma vez que se trata de um partido com possibilidade de formar governo, enganou-se.
A campanha descambou no ataque pessoal, na suspeição generalizada, por parte de ambas as candidaturas, de fraude eleitoral relacionada com a forma do pagamento das cotas e por quem o faz, na exclusão dos cadernos eleitorais de militantes com as cotas em dia, enfim com tudo o que descredibiliza o já descredibilizado painel partidário português.
Vários analistas se debruçaram sobre a situação interna actual do PSD e chegaram a várias conclusões que na minha opinião são mais que lógicas:
1ª Se os militantes já não confiam uns nos outros como poderão os que o não são acreditar nas propostas apresentadas pelo partido?
2ª Se o partido não consegue organizar de forma límpida e transparente umas eleições para o seu líder como poderá apresentar propostas válidas para a governação do país?
3ª Se grande parte dos militantes não se reverem no líder que vier a ser eleito, por desconfiança como o foi, como transmitirá este confiança aos eleitores em relação ás suas propostas?
Para muitos politólogos muito do sucesso de um governo se deve á existência de uma oposição forte nos órgãos de fiscalização politica.
Se é assim noutros países também o deveria ser em Portugal, só que na prática o que se assiste é a existência de uma oposição folclórica e retórica que não se consegue constituir como uma força fiscalizadora e uma verdadeira alternativa ao actual governo.
Por consequência enfraquece-se o governo por falta de desafios e descredibiliza-se a oposição porque não os consegue colocar ao governo.
Em Alpiarça assiste-se a uma situação similar a oposição ao Executivo Municipal não se coordena, tem uma actuação desenquadrada dos seus verdadeiros objectivos permitindo, assim, que iniciativas polémicas se concretizem contra a vontade da maioria dos alpiarcenses.
A quem atribuir responsabilidades?
Ao executivo que apenas faz o que julga ser o seu trabalho em prol da comunidade, embora muitos pensem ser em prol de interesses particulares, ou a uma oposição “esclerosada” limitada por ditames vindos de órgãos cujos membros desconhecem a nossa realidade local?
Responda quem puder ou souber e assuma as responsabilidades quem tiver que as assumir.
De no que der, se continuarmos por este caminho pobre Democracia portuguesa.
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