Não Brinquem!
Se a educação é o pilar, a par de outros, para o progresso de uma sociedade então com a que tem a sociedade portuguesa está condenada à estagnação ou a andar, decididamente, para trás.
Tudo isto vem a propósito da edição de ontem do programa Prós e Contras, da RTP1, e onde o tema debatido foi a educação em Portugal.
Resultou consensual, para quem viu o programa, de que a educação é um processo onde intervêm o Governo, através do Ministério da Educação, dos diversos Agrupamentos Escolares ao longo do país, com os seus mais variados intervenientes desde os Concelhos Executivos aos professores passando pelo pessoal não docente, alunos e pais e as Autarquias através das competências nelas delegadas pelo Ministério da Educação através dos mais variados protocolos.
Com este elevado numero de intervenientes o processo torna-se delicado, devido ás mais variadas sensibilidades em presença, na sua dinamica sendo que para que tal se concretize exista confiança na relações institucionais entre os diversos actores em presença.
Ora confiança é coisa que não existe de todo em todo, a saber:
1º Os professores não confiam no Ministério nem aceitam as suas orientações reformistas que o 1º considera de descentralizadoras e proporcionadora de uma autonomia efectiva das escolas e os segundos consideram que vão exactamente em sentido inverso.
2º Os professores, enquanto corporação, não vêm com bons olhos a intervenção dos pais na esfera restrita da escola, nomeadamente, no que toca à proporcionalidade da sua representação nos diversos orgãos da escola.
3º Os pais vindos de tempos em que os seus progenitores não tinham qualquer papel na actividade da escola exigem agora, por vezes com alguma desconfiança e exagero, um cada vez maior protagonismo na gestão e condução dos assuntos da escola onde, no fim das contas, os seus filhos passam grande parte do seu dia a dia.
4º As Autarquias pautam as suas relações, em termos de colaboração, com os Conselhos Executivos de acordo com as afinidades, ou falta delas, de coloração partidária por isso em muitos concelhos ambos estão de costas voltadas como parece ser o caso de Alpiarça!
De tudo isto resulta que a crise da educação em Portugal não é fruto da actuação isolada deste ou daquele ministro, desta ou daquela corporação profissional mas de um cada vez maior divórcio entre si dos variados sectores da sociedade civil e destes em relação ao poder politico.
A educação è um assunto demasiado para que um país se possa dar ao luxo de com ele brincar.
Tudo isto vem a propósito da edição de ontem do programa Prós e Contras, da RTP1, e onde o tema debatido foi a educação em Portugal.
Resultou consensual, para quem viu o programa, de que a educação é um processo onde intervêm o Governo, através do Ministério da Educação, dos diversos Agrupamentos Escolares ao longo do país, com os seus mais variados intervenientes desde os Concelhos Executivos aos professores passando pelo pessoal não docente, alunos e pais e as Autarquias através das competências nelas delegadas pelo Ministério da Educação através dos mais variados protocolos.
Com este elevado numero de intervenientes o processo torna-se delicado, devido ás mais variadas sensibilidades em presença, na sua dinamica sendo que para que tal se concretize exista confiança na relações institucionais entre os diversos actores em presença.
Ora confiança é coisa que não existe de todo em todo, a saber:
1º Os professores não confiam no Ministério nem aceitam as suas orientações reformistas que o 1º considera de descentralizadoras e proporcionadora de uma autonomia efectiva das escolas e os segundos consideram que vão exactamente em sentido inverso.
2º Os professores, enquanto corporação, não vêm com bons olhos a intervenção dos pais na esfera restrita da escola, nomeadamente, no que toca à proporcionalidade da sua representação nos diversos orgãos da escola.
3º Os pais vindos de tempos em que os seus progenitores não tinham qualquer papel na actividade da escola exigem agora, por vezes com alguma desconfiança e exagero, um cada vez maior protagonismo na gestão e condução dos assuntos da escola onde, no fim das contas, os seus filhos passam grande parte do seu dia a dia.
4º As Autarquias pautam as suas relações, em termos de colaboração, com os Conselhos Executivos de acordo com as afinidades, ou falta delas, de coloração partidária por isso em muitos concelhos ambos estão de costas voltadas como parece ser o caso de Alpiarça!
De tudo isto resulta que a crise da educação em Portugal não é fruto da actuação isolada deste ou daquele ministro, desta ou daquela corporação profissional mas de um cada vez maior divórcio entre si dos variados sectores da sociedade civil e destes em relação ao poder politico.
A educação è um assunto demasiado para que um país se possa dar ao luxo de com ele brincar.
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