Uma Questão de Esses
Quando em 27 de Abril 1928 os dirigentes saídos do golpe de estado de 28 de Maio de 1926 nomearam para Ministro das Finanças, aceitando as condições que impôs para aceitar o cargo, o Dr. António de Oliveira Salazar não previam, aliás não podiam prever porque nem naquela altura nem agora existem possibilidades de prever o futuro, a importância que este homem viria a ter na vida politica portuguesa nas décadas seguintes.
A tarefa fundamental que se colocava a Salazar era colocar ordem nas finanças publicas, problema crónico que se arrastava desde a implantação da Republica, e para o qual os novos dirigentes ainda não tinham encontrado solução.
A Sociedade das Nações, organização surgida após a 1ª Guerra Mundial, através do seu Comité Financeiro tinha dado três anos a Portugal para resolver o problema, encetadas as negociações com o novo Ministro das Finanças estas acabaram por gorar-se por este achar inaceitáveis as condições impostas a Portugal por aquele Comité.
Portugal ficou, assim, impedido de recorrer ao crédito externo mas Salazar não se intimidou e para descrédito dos seus opositores conseguiu eliminar o déficit das contas publicas portuguesas não nos três anos requeridos pela Sociedade das Nações mas em apenas um!
Bateram-se palmas ao grande estadista e salvador da pátria, teceram-se elogios dentro e fora das fronteiras, mas este resultado bombástico teve custos elevados.
As falências sucediam-se em catadupa, o desemprego subia para níveis nunca dantes imaginados, as manifestações de repudio à politica do novo, e todo poderoso Ministro das Finanças, eram constantes e a conspiração para derrubar a ditadura imposta em 1926 era permanente.
Mas a policia dotada de poderes acrescidos, alicerçados em legislação em tudo contrária ao espirito democrático da Republica do 5 de Outubro de 1910, prendia, torturava e até matava impunemente.
Os tribunais distribuíam penas que iam de multas incomportáveis para a época atá à deportações para Madeira e Açores ou para as outras colónias portuguesas em África.
A par desta sua politica económica Salazar foi construindo o seu modelo de governação, para posterior conquista de um poder quase absoluto, aliás ele próprio tinha já afirmado a alguns amigos que o seu projecto politico era ser 1º Ministro de um Rei absoluto.
Tornou-se ele próprio um Rei absoluto dentro de uma Republica com um presidente sem poderes.
A 21 de Julho de 2005 toma posse como Ministro das Finanças do XVII Governo Constitucional Fernando Teixeira dos Santos liderado pelo Secretário Geral do Partido Socialista, José Sócrates, a sua principal prioridade: colocar ordem nas finanças publicas, problema crónico que se arrastava desde o 25 de Abril de 1974 e que os sucessivos governos não tinham conseguido resolver.
Se Salazar sofria pressões do Comité Financeiro da Sociedade das Nações Teixeira dos Santos sofre-as da União Europeia onde Portugal entretanto se integrou.
Medidas draconianas foram e são ainda actualmente tomadas para que o país atinja os objectivos ditados por Bruxelas e tal como ao tempo de Salazar as falências sucedem-se em catadupa, o desemprego sobe para níveis nunca dantes imaginados, as manifestações de repudio à politica do novo, e todo poderoso Ministro das Finanças, são constantes só não existe conspiração para derrubar este governo e acabar com esta governação porque os portugueses se acomodaram e os políticos oportunistas os manipulam com falsas promessas de oásis idílico que para maioria dos portuguese nunca virá mas do qual eles já usufruem.
Só falta saber se Fernando Teixeira dos Santos também quer ser 1º Ministro de um Rei absoluto!
Salazar, Santos e Sócrates será apenas coincidência de Letras no nome?
A tarefa fundamental que se colocava a Salazar era colocar ordem nas finanças publicas, problema crónico que se arrastava desde a implantação da Republica, e para o qual os novos dirigentes ainda não tinham encontrado solução.
A Sociedade das Nações, organização surgida após a 1ª Guerra Mundial, através do seu Comité Financeiro tinha dado três anos a Portugal para resolver o problema, encetadas as negociações com o novo Ministro das Finanças estas acabaram por gorar-se por este achar inaceitáveis as condições impostas a Portugal por aquele Comité.
Portugal ficou, assim, impedido de recorrer ao crédito externo mas Salazar não se intimidou e para descrédito dos seus opositores conseguiu eliminar o déficit das contas publicas portuguesas não nos três anos requeridos pela Sociedade das Nações mas em apenas um!
Bateram-se palmas ao grande estadista e salvador da pátria, teceram-se elogios dentro e fora das fronteiras, mas este resultado bombástico teve custos elevados.
As falências sucediam-se em catadupa, o desemprego subia para níveis nunca dantes imaginados, as manifestações de repudio à politica do novo, e todo poderoso Ministro das Finanças, eram constantes e a conspiração para derrubar a ditadura imposta em 1926 era permanente.
Mas a policia dotada de poderes acrescidos, alicerçados em legislação em tudo contrária ao espirito democrático da Republica do 5 de Outubro de 1910, prendia, torturava e até matava impunemente.
Os tribunais distribuíam penas que iam de multas incomportáveis para a época atá à deportações para Madeira e Açores ou para as outras colónias portuguesas em África.
A par desta sua politica económica Salazar foi construindo o seu modelo de governação, para posterior conquista de um poder quase absoluto, aliás ele próprio tinha já afirmado a alguns amigos que o seu projecto politico era ser 1º Ministro de um Rei absoluto.
Tornou-se ele próprio um Rei absoluto dentro de uma Republica com um presidente sem poderes.
A 21 de Julho de 2005 toma posse como Ministro das Finanças do XVII Governo Constitucional Fernando Teixeira dos Santos liderado pelo Secretário Geral do Partido Socialista, José Sócrates, a sua principal prioridade: colocar ordem nas finanças publicas, problema crónico que se arrastava desde o 25 de Abril de 1974 e que os sucessivos governos não tinham conseguido resolver.
Se Salazar sofria pressões do Comité Financeiro da Sociedade das Nações Teixeira dos Santos sofre-as da União Europeia onde Portugal entretanto se integrou.
Medidas draconianas foram e são ainda actualmente tomadas para que o país atinja os objectivos ditados por Bruxelas e tal como ao tempo de Salazar as falências sucedem-se em catadupa, o desemprego sobe para níveis nunca dantes imaginados, as manifestações de repudio à politica do novo, e todo poderoso Ministro das Finanças, são constantes só não existe conspiração para derrubar este governo e acabar com esta governação porque os portugueses se acomodaram e os políticos oportunistas os manipulam com falsas promessas de oásis idílico que para maioria dos portuguese nunca virá mas do qual eles já usufruem.
Só falta saber se Fernando Teixeira dos Santos também quer ser 1º Ministro de um Rei absoluto!
Salazar, Santos e Sócrates será apenas coincidência de Letras no nome?
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