O mestre e o Discipulo
O Presidente da Câmara de Lisboa, o socialista António Costa, e o vereador de Bloco de Esquerda José Sá Fernandes deram ao país em geral e à Câmara Municipal de Lisboa uma lição inesquecível de democracia.
José Sá Fernandes leva à reunião de Câmara uma proposta de instalação de geradores eólicos de energia eléctrica, iniciativa louvável por parte deste discípulo de Francisco Louçã.
Mas a verdade é que esta iniciativa, se outro mérito não teve, gerou um consenso entre toda a oposição de votar contra.
Face a uma derrota previsível Sá Fernandes no lugar de sujeitar a sua proposta à votação e em caso de derrota tirarem as devidas ilações do facto resolveram retirar a proposta e implementa-la da mesma forma.
Se era para ser assim para que a levaram à reunião de Câmara?
Para conseguirem apoio de alguns vereadores e depois em caso de critica confronta-los com a sua anterior posição de apoio.
Mas se assim pensaram enganaram-se e os vereadores da oposição levantaram-se das cadeiras e, numa atitude de rara dignidade vista nos politicos portugueses, abandonaram a sala.
Face à situação criada torna cada vez mais real o cenário por mim traçado de nova queda do Executivo Municipal e novas eleições antecipadas para a Câmara da Capital e remodelação do governo, para a entrada de António Costa para super ministro com vista com vista a uma nova maioria absoluta do Partido Socialista em 2009, objectivo fácil de alcançar graças ao descrédito cada vez maior do PSD e dos seus lideres.
Olhando para Lisboa e para Alpiarça, e eu já fiz diversas comparações destas. vemos que o nosso Presidente de Câmara, Rosa do Céu, a apresentar documentos para aprovação em reunião de Câmara à ultima da hora para que os vereadores não os possam analisar, a esvaziar de conteúdo os pelouros da oposição e até mesmo da maioria que o suporta.
Pelouros que seriam muito importantes para a nossa vida enquanto comunidade deixam de o ser porque o Presidente não lhes dá recursos nem capacidade de decisão para que tal aconteça.
Mas se a oposição em Lisboa soube levantar-se e sair o que impede a oposição em Alpiarça de fazer o mesmo?
Esta pergunta já não é nova, já foi colocada pelo camarada Estaline, e ainda não a vi respondida.
Dito isto e para terminar só me resta perguntar, face a tão peculiar forma de ver a democracia, quem è o mestre e quem è o discípulo.
José Sá Fernandes leva à reunião de Câmara uma proposta de instalação de geradores eólicos de energia eléctrica, iniciativa louvável por parte deste discípulo de Francisco Louçã.
Mas a verdade é que esta iniciativa, se outro mérito não teve, gerou um consenso entre toda a oposição de votar contra.
Face a uma derrota previsível Sá Fernandes no lugar de sujeitar a sua proposta à votação e em caso de derrota tirarem as devidas ilações do facto resolveram retirar a proposta e implementa-la da mesma forma.
Se era para ser assim para que a levaram à reunião de Câmara?
Para conseguirem apoio de alguns vereadores e depois em caso de critica confronta-los com a sua anterior posição de apoio.
Mas se assim pensaram enganaram-se e os vereadores da oposição levantaram-se das cadeiras e, numa atitude de rara dignidade vista nos politicos portugueses, abandonaram a sala.
Face à situação criada torna cada vez mais real o cenário por mim traçado de nova queda do Executivo Municipal e novas eleições antecipadas para a Câmara da Capital e remodelação do governo, para a entrada de António Costa para super ministro com vista com vista a uma nova maioria absoluta do Partido Socialista em 2009, objectivo fácil de alcançar graças ao descrédito cada vez maior do PSD e dos seus lideres.
Olhando para Lisboa e para Alpiarça, e eu já fiz diversas comparações destas. vemos que o nosso Presidente de Câmara, Rosa do Céu, a apresentar documentos para aprovação em reunião de Câmara à ultima da hora para que os vereadores não os possam analisar, a esvaziar de conteúdo os pelouros da oposição e até mesmo da maioria que o suporta.
Pelouros que seriam muito importantes para a nossa vida enquanto comunidade deixam de o ser porque o Presidente não lhes dá recursos nem capacidade de decisão para que tal aconteça.
Mas se a oposição em Lisboa soube levantar-se e sair o que impede a oposição em Alpiarça de fazer o mesmo?
Esta pergunta já não é nova, já foi colocada pelo camarada Estaline, e ainda não a vi respondida.
Dito isto e para terminar só me resta perguntar, face a tão peculiar forma de ver a democracia, quem è o mestre e quem è o discípulo.