Tempos
Já vem sendo um lugar comum dizer que vivemos hoje em Portugal uma crise de regime.
O Governo liderado pelo socialista José Socrates tem hoje a virtude, se a isto se pode chamar virtude, de conseguir ter contra si quase todos os sectores da sociedade portuguesa.
Os professores clamam por uma avaliação justa, os operadores judiciais por condições de trabalho dignas e dignificantes, as forças de segurança por melhores condições de para que possam combater a crescente onda de insegurança que graça de norte a sul do país.
Olhamos e vemos um país que se dividiu entre ricos e pobres e que tu dá aos primeiros e tudo tira aos segundos.
Olhamos e vemos os ricos a assegurarem para si os melhores lugares nas administrações central, regional e local usufruindo vencimentos fabulosos, exercendo em relação aos pobres uma altiva de desprezo e indiferença.
Olhamos e vemos os pobres vergados ao peso do medo, que os outros lhe infligem, de olhos colados no chão quando a democracia, que muitos ajudaram a criar e consolidar, com a sua acção e sacrificio, lhes dá o direito de os ter bem altos.
Olhamos e vemos os pobres calados assumindo que o direito à livre expressão de opinião, que a democracia lhes confere, já não mais lhes pertence.
Vivemos num tempo em que se suspira pela ditadura do 28 de Maio de 1926 porque os politicos actuais conseguiram deturpar a esperança do 25 de Abril de 1974.
Vivemos num tempo em que o que interessa não é mais o essencial mas o assessório, sendo que assim é mais importante saber-se quem é quem num blogue do que averiguar se os reparos feitos têm consistência, se materializam chamadas de atenção para o que deveria ter sido feito e não foi.
Vivemos tempos em Alpiarça em que é mais fácil acusar levianamente e sem provas do que arranjar um semáforo que se encontra danificado junto ao Millenium BCP, resolver de uma vez por todas, e antes que aconteça alguma desgraça, que destino dar ao edificio onde se situava a Farmácia Gameiro, alcatroar a rua Cons. Figueiredo Leal no troço entre as ruas Dr. Queiroz Vaz Guedes e a Silvestre Bernardo Lima, resolver o problema dos esgotos que não conseguem responder ás necessidades quando chove com um pouco mais de intensidade.
Vivemos tempos em Alpiarça que nos mostram que é mais importante saber de que quadrante é fulano ou sicrano do que trazer investimento reprodutivo criador de emprego e gerador de de receitas para o Municipio dando, assim, perspectivas de um maior desenvolvimento sustentado não nos colocando com dormitório das cidades vizinhas.
Vivemos tempos em Alpiarça em que muitos dos seus habitantes não têm médico de familia e para obterem uma simples receita médica, para já não falar de uma consulta, precisam de se deslocar para o Centro de Saúde de madrugada rezando para que a médica ou médico estejam de bom humor e lhes passe as receitas de que necessitam, em que muitos serviços há muito tempo sediados na nossa terra equacionam a sua saída, em que os transportes públicos não correspondem minimamente em termos de frequência e horários às necessidades dos alpiarcenses que não têm transporte próprio enquanto o Executivo Municipal que nada faz, pressionando quem de direito, as empresas e a administração regional e central, se degladia em litigancias que nada o prestigiam.
Vivemos tempos em Alpiarça em que a solidariedade passou a ser palavra vã, em que os sentimentos de lealdade são sinónimo de idiotice, em que o servilismo marca presença marcante quase que se poderia esperar que os que são servidos se pudessem rejuvenescer o velho sargento Pires o fariam e coloca-lo-iam de novo no comando do posta da GNR.
Vivemos tempos em Alpiarça em que é mais interessante saber-se se quem ganhou foi o Benfica ou o Sporting, se o Fidel Castro, em Cuba, deixou de querer mandar, se em Chipre o Partido Comunista elegeu o Presidente da Republica do que saber que a Escola vai ficar sem água, do que saber os numeros do abandono escolar, e encontrar soluções para essa chaga social, do que saber qual o numero de jovens desempregados e quais as suas espectativas no mercado de trabalho e criar condições para que obtenham a formação profissional que os qualifiquem por um lado e os habilitem como quadros em areas em que as empresas estão deficitárias.
2009 aproxima-se e com ele as eleições como se irão apresentar aos eleitores estes politicos?
O Governo liderado pelo socialista José Socrates tem hoje a virtude, se a isto se pode chamar virtude, de conseguir ter contra si quase todos os sectores da sociedade portuguesa.
Os professores clamam por uma avaliação justa, os operadores judiciais por condições de trabalho dignas e dignificantes, as forças de segurança por melhores condições de para que possam combater a crescente onda de insegurança que graça de norte a sul do país.
Olhamos e vemos um país que se dividiu entre ricos e pobres e que tu dá aos primeiros e tudo tira aos segundos.
Olhamos e vemos os ricos a assegurarem para si os melhores lugares nas administrações central, regional e local usufruindo vencimentos fabulosos, exercendo em relação aos pobres uma altiva de desprezo e indiferença.
Olhamos e vemos os pobres vergados ao peso do medo, que os outros lhe infligem, de olhos colados no chão quando a democracia, que muitos ajudaram a criar e consolidar, com a sua acção e sacrificio, lhes dá o direito de os ter bem altos.
Olhamos e vemos os pobres calados assumindo que o direito à livre expressão de opinião, que a democracia lhes confere, já não mais lhes pertence.
Vivemos num tempo em que se suspira pela ditadura do 28 de Maio de 1926 porque os politicos actuais conseguiram deturpar a esperança do 25 de Abril de 1974.
Vivemos num tempo em que o que interessa não é mais o essencial mas o assessório, sendo que assim é mais importante saber-se quem é quem num blogue do que averiguar se os reparos feitos têm consistência, se materializam chamadas de atenção para o que deveria ter sido feito e não foi.
Vivemos tempos em Alpiarça em que é mais fácil acusar levianamente e sem provas do que arranjar um semáforo que se encontra danificado junto ao Millenium BCP, resolver de uma vez por todas, e antes que aconteça alguma desgraça, que destino dar ao edificio onde se situava a Farmácia Gameiro, alcatroar a rua Cons. Figueiredo Leal no troço entre as ruas Dr. Queiroz Vaz Guedes e a Silvestre Bernardo Lima, resolver o problema dos esgotos que não conseguem responder ás necessidades quando chove com um pouco mais de intensidade.
Vivemos tempos em Alpiarça que nos mostram que é mais importante saber de que quadrante é fulano ou sicrano do que trazer investimento reprodutivo criador de emprego e gerador de de receitas para o Municipio dando, assim, perspectivas de um maior desenvolvimento sustentado não nos colocando com dormitório das cidades vizinhas.
Vivemos tempos em Alpiarça em que muitos dos seus habitantes não têm médico de familia e para obterem uma simples receita médica, para já não falar de uma consulta, precisam de se deslocar para o Centro de Saúde de madrugada rezando para que a médica ou médico estejam de bom humor e lhes passe as receitas de que necessitam, em que muitos serviços há muito tempo sediados na nossa terra equacionam a sua saída, em que os transportes públicos não correspondem minimamente em termos de frequência e horários às necessidades dos alpiarcenses que não têm transporte próprio enquanto o Executivo Municipal que nada faz, pressionando quem de direito, as empresas e a administração regional e central, se degladia em litigancias que nada o prestigiam.
Vivemos tempos em Alpiarça em que a solidariedade passou a ser palavra vã, em que os sentimentos de lealdade são sinónimo de idiotice, em que o servilismo marca presença marcante quase que se poderia esperar que os que são servidos se pudessem rejuvenescer o velho sargento Pires o fariam e coloca-lo-iam de novo no comando do posta da GNR.
Vivemos tempos em Alpiarça em que é mais interessante saber-se se quem ganhou foi o Benfica ou o Sporting, se o Fidel Castro, em Cuba, deixou de querer mandar, se em Chipre o Partido Comunista elegeu o Presidente da Republica do que saber que a Escola vai ficar sem água, do que saber os numeros do abandono escolar, e encontrar soluções para essa chaga social, do que saber qual o numero de jovens desempregados e quais as suas espectativas no mercado de trabalho e criar condições para que obtenham a formação profissional que os qualifiquem por um lado e os habilitem como quadros em areas em que as empresas estão deficitárias.
2009 aproxima-se e com ele as eleições como se irão apresentar aos eleitores estes politicos?
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