Campanha Eleitoral e Medo
Já começou pré campanha eleitoral. Devo confessar que não esperava que tal acontecesse tão cedo, a SIC deu o mote e convidou o Primeiro Ministro, o socialista José Socrates, a mostrar-se na intimidade aos portugueses e potenciais eleitores PS.
A jornalista acompanhou Socrates no carro, andou com ele a pé numa amena cavaqueira que para os mais distraídos ficaria a confusão se, na realidade, se tratavam de dois politicos ou dois jornalistas.
Ficamos a conhecer a secretária de longa data do 1º Primeiro Ministro, mais ficámos elucidados de um pormenor importantissimo para a vida politica e para o desenvolvimento integrado e sustentado de Portugal: ambos são do Benfica!
Que importa os 500 mil desempregados, muitos deles sem subsidio de desemprego, que importa os muitos licenciados frustrados que investiram na formação e agora para trabalharem têm que quase servir de mão obra escrava, que importa os muitos portugueses sem médico de familia, que importa o sistema judicial funcionar mal, a segurança andar pelas ruas da amargura e os professores não terem motivação para ensinar e o ministério para dialogar se o Primeiro Ministro de Portugal e a sua secretária são do Glorioso? Para rigorosamente nada!
Ontem no programa Corredor do Poder o convidado foi Herman José que, questionado pela moderadora do programa, respondeu de uma forma que deixaria qualquer amante da verdadeira democracia e da liberdade a ela inerente muito preocupado.
Herman garantiu que sabia de factos sobre os quais, por enquanto, não se pronunciaria por medo, mas o seu medo não existia por um eventual terminus da sua carreira profissional mas por represálias físicas na sua pessoa, mais garantiu que escreveria um livro de memórias quando tivesse uma idade avançada onde as represálias já não o impressionassem devido à sua esperança de vida ser reduzida.
Aos pontos a que democracia portuguesa chegou? E ao escutar este tipo de afirmações me fez perguntar onde é que já ouvi dizer isto? Alpiarça!
Olhamo-nos todos uns para os outros baixando os olhos, baixando a voz quando se afloram determinados assuntos como se uma nova PIDE já operasse por cá de novo.
Trinta e quatro anos sobre o 25 de Abril de 1974 já passaram e parece que a mentalidade herdada dos 48 anos de Estado novo ainda se mantém.
Estamos próximos de mais uma comemoração desta data mas a continuarmos assim será que chegaremos a comemorá-la?
A jornalista acompanhou Socrates no carro, andou com ele a pé numa amena cavaqueira que para os mais distraídos ficaria a confusão se, na realidade, se tratavam de dois politicos ou dois jornalistas.
Ficamos a conhecer a secretária de longa data do 1º Primeiro Ministro, mais ficámos elucidados de um pormenor importantissimo para a vida politica e para o desenvolvimento integrado e sustentado de Portugal: ambos são do Benfica!
Que importa os 500 mil desempregados, muitos deles sem subsidio de desemprego, que importa os muitos licenciados frustrados que investiram na formação e agora para trabalharem têm que quase servir de mão obra escrava, que importa os muitos portugueses sem médico de familia, que importa o sistema judicial funcionar mal, a segurança andar pelas ruas da amargura e os professores não terem motivação para ensinar e o ministério para dialogar se o Primeiro Ministro de Portugal e a sua secretária são do Glorioso? Para rigorosamente nada!
Ontem no programa Corredor do Poder o convidado foi Herman José que, questionado pela moderadora do programa, respondeu de uma forma que deixaria qualquer amante da verdadeira democracia e da liberdade a ela inerente muito preocupado.
Herman garantiu que sabia de factos sobre os quais, por enquanto, não se pronunciaria por medo, mas o seu medo não existia por um eventual terminus da sua carreira profissional mas por represálias físicas na sua pessoa, mais garantiu que escreveria um livro de memórias quando tivesse uma idade avançada onde as represálias já não o impressionassem devido à sua esperança de vida ser reduzida.
Aos pontos a que democracia portuguesa chegou? E ao escutar este tipo de afirmações me fez perguntar onde é que já ouvi dizer isto? Alpiarça!
Olhamo-nos todos uns para os outros baixando os olhos, baixando a voz quando se afloram determinados assuntos como se uma nova PIDE já operasse por cá de novo.
Trinta e quatro anos sobre o 25 de Abril de 1974 já passaram e parece que a mentalidade herdada dos 48 anos de Estado novo ainda se mantém.
Estamos próximos de mais uma comemoração desta data mas a continuarmos assim será que chegaremos a comemorá-la?
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