Solidariedade
José Relvas para além de politico, coleccionador de arte e agricultor preocupou-se com a sorte dos alpiarcenses mais desprotegidos e desafortunados, especialmente quando chegassem a uma idade em que já não conseguissem angariar as suas necessidades mais básicas para terminarem a sua vida de maneira digna.
Para isso, no seu testamento, deixou consignado que as receitas das suas vastas propriedades, que deixou ao povo de Alpiarça, servissem para gerar receitas para um asilo.
Foi também criada a Fundação José Relvas cuja Assembleia-geral seria constituída pelos 40 maiores contribuintes de Alpiarça que, logicamente seriam os mais abastados da nossa terra.
De facto assim tem acontecido mas, na minha opinião e possivelmente na de José Relvas, não basta para integrar a dita Assembleia-geral pertencer ao grupo dos que mais pagam para as finanças em sede de IRS e IRC è necessário praticar um sentimento que hoje em dia vai caindo em desuso que è a solidariedade dos que mais podem pelos pouco ou nada teem.
Não basta seguir ao pé da letra o testamento de José Relvas è preciso saber interpretar o seu espírito.
Mas que assistimos hoje em dia em Alpiarça, o asilo è agora uma Instituição Particular de Solidariedade Social, onde a solidariedade foi trocada pela lógica do lucro, onde os dirigentes auferem salários chorudos e onde os idosos pobres de Alpiarça raramente teem lugar, por falta de espaço, porque estes foram ocupados por outros cujas famílias abastadas e desejosas de os depositar em qualquer sitio, não se importam de pagar as fortunas mensais que actualmente são exigidas por cada internamento.
A Assembleia-geral que deveria ser o local por excelência para tratar dos problemas da Instituição tornou-se num campo de batalha onde os interesses politico partidários e de protagonismo social, com manobras de bastidores em tudo parecidos aos da Roma antiga, se sobrepõem ao que devia interessar: a solidariedade.José Relvas, que se retirou desiludido da política, onde quer que se encontre, não tem motivos para se sentir orgulhoso daqueles que actualmente gerem o seu legado que actualmente anda na “boca do povo” mas pelos piores motivos
Para isso, no seu testamento, deixou consignado que as receitas das suas vastas propriedades, que deixou ao povo de Alpiarça, servissem para gerar receitas para um asilo.
Foi também criada a Fundação José Relvas cuja Assembleia-geral seria constituída pelos 40 maiores contribuintes de Alpiarça que, logicamente seriam os mais abastados da nossa terra.
De facto assim tem acontecido mas, na minha opinião e possivelmente na de José Relvas, não basta para integrar a dita Assembleia-geral pertencer ao grupo dos que mais pagam para as finanças em sede de IRS e IRC è necessário praticar um sentimento que hoje em dia vai caindo em desuso que è a solidariedade dos que mais podem pelos pouco ou nada teem.
Não basta seguir ao pé da letra o testamento de José Relvas è preciso saber interpretar o seu espírito.
Mas que assistimos hoje em dia em Alpiarça, o asilo è agora uma Instituição Particular de Solidariedade Social, onde a solidariedade foi trocada pela lógica do lucro, onde os dirigentes auferem salários chorudos e onde os idosos pobres de Alpiarça raramente teem lugar, por falta de espaço, porque estes foram ocupados por outros cujas famílias abastadas e desejosas de os depositar em qualquer sitio, não se importam de pagar as fortunas mensais que actualmente são exigidas por cada internamento.
A Assembleia-geral que deveria ser o local por excelência para tratar dos problemas da Instituição tornou-se num campo de batalha onde os interesses politico partidários e de protagonismo social, com manobras de bastidores em tudo parecidos aos da Roma antiga, se sobrepõem ao que devia interessar: a solidariedade.José Relvas, que se retirou desiludido da política, onde quer que se encontre, não tem motivos para se sentir orgulhoso daqueles que actualmente gerem o seu legado que actualmente anda na “boca do povo” mas pelos piores motivos