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Chegou-me hoje às mãos a Voz de Alpiarça do mês de Novembro, curiosamente após ter estado a falar com várias pessoas no largo dos Águias sobre os estranhos acontecimentos que têm ocorrido em Alpiarça.
Atentados á propriedade privada e municipal que fazem que todos nós individual e colectivamente fiquemos mais pobres.
É neste contexto que a leitura de dois artigos inseridos no nosso jornal me fizeram voar o pensamento, sim porque de vez em quando tenho destas coisas, para os Alpiarcenses que tanto nas cadeias como na clandestinidade lutaram pela democracia e pela liberdade.
Alpiarcenses cujos filhos não foram meninos como disse Soeiro Pereira Gomes no seu livro Os Esteiros, para outros lutadores pela liberdade, e que vêem aquilo porque tanto lutaram completamente adulterado.
Democracia pressupõe desde logo respeito por opiniões diferentes da nossa sem qualquer perseguição ou retaliação, espírito de cooperação para o bem da comunidade sem colocar na frente os estigmas da partidarite doentia aguda que mina neste momento a sociedade Alpiarcense.
Os socialistas atacam os comunistas pelos erros cometidos no passado e estes atacam os socialistas na actual gestão municipal mas cooperarem para o bem da nossa terra, que foi para isso que o povo os elegeu, está longe das suas mentes ocupadas com teorizações politico filosóficas.
Numa terra onde reinava a solidariedade que permitiu a sobrevivência dos familiares daqueles que foram detidos ou estavam na clandestinidade para fugirem à policia politica agora vive-se um clima de ódio, desconfiança e medo, sim medo pelos bens, empregos e integridade física.
Mais o partido maioritário no Executivo Municipal em vez de acalmar os ânimos vem falar de terrorismo urbano e redes bombistas, quase parecendo que o Bin Laden se mudou para Alpiarça de armas e bagagens e que depois de nos deixar de ser útil entregamo-lo aos americanos e recebemos os 25 milhões de dólares da recompensa e colocamos as finanças municipais em ordem, mais com um superavite.
Escreve um “ofereceram um lindo brinquedo mágico chamado Democracia, feito de uma fina e frágil porcelana chamada Liberdade, a crianças inconscientes. O resultado não podia ser pior. Como seria de esperar, as crianças estão a escavacar o brinquedo todo, porque não percebem o valor que ele tem” como que querendo dar lições de democraticidade ao povo de Alpiarça, com franqueza é preciso ter um pouco de bom senso naquilo que se escreve e diz.
Outro entoa loas ao arquivamento por parte do Ministério Público do processo em que eram referidas várias irregularidades na Câmara Municipal de Alpiarça e onde eram visados o seu Presidente, Joaquim Luís Rosa do Céu, a vereadora Vanda Nunes e o vereador António José Coelho bem assim como os negócios entre a Autarquia e a empresa do pai do Presidente, Manuel Miranda do Céu.
Devo referir que não se deve embandeirar em arco pelo facto do Ministério Público ter proferido este despacho de arquivamento com frases do tipo “ a justiça funcionou” porque toda a gente sabe que o prestigio e credibilidade deste órgão, que representa o Estado nos tribunais e a quem cabe a decisão de deduzir ou não a acusação, bateu no fundo se não veja-se a conturbada eleição do Procurador Geral Adjunto que só se concretizou à segunda votação no Conselho Superior do Ministério Público, depois de na primeira o nome proposto ter sido recusado, coisa inédita nos anais daquele órgão, e do Governo ter intervido ameaçando modificar a lei restringindo a autonomia do Ministério Público, afastando eleitores contestatários e mesmo assim com um resultado nada dignificador para o eleito, não esquecendo que no despacho de arquivamento se referiam factos pouco abonatórios para a organização interna da Câmara, para já não falar da peça inserida no Mirante acerca do mesmo assunto.
Portanto pode-se muito bem dizer que por este andar os lutadores pela liberdade em Alpiarça ainda morrem tristes.
Atentados á propriedade privada e municipal que fazem que todos nós individual e colectivamente fiquemos mais pobres.
É neste contexto que a leitura de dois artigos inseridos no nosso jornal me fizeram voar o pensamento, sim porque de vez em quando tenho destas coisas, para os Alpiarcenses que tanto nas cadeias como na clandestinidade lutaram pela democracia e pela liberdade.
Alpiarcenses cujos filhos não foram meninos como disse Soeiro Pereira Gomes no seu livro Os Esteiros, para outros lutadores pela liberdade, e que vêem aquilo porque tanto lutaram completamente adulterado.
Democracia pressupõe desde logo respeito por opiniões diferentes da nossa sem qualquer perseguição ou retaliação, espírito de cooperação para o bem da comunidade sem colocar na frente os estigmas da partidarite doentia aguda que mina neste momento a sociedade Alpiarcense.
Os socialistas atacam os comunistas pelos erros cometidos no passado e estes atacam os socialistas na actual gestão municipal mas cooperarem para o bem da nossa terra, que foi para isso que o povo os elegeu, está longe das suas mentes ocupadas com teorizações politico filosóficas.
Numa terra onde reinava a solidariedade que permitiu a sobrevivência dos familiares daqueles que foram detidos ou estavam na clandestinidade para fugirem à policia politica agora vive-se um clima de ódio, desconfiança e medo, sim medo pelos bens, empregos e integridade física.
Mais o partido maioritário no Executivo Municipal em vez de acalmar os ânimos vem falar de terrorismo urbano e redes bombistas, quase parecendo que o Bin Laden se mudou para Alpiarça de armas e bagagens e que depois de nos deixar de ser útil entregamo-lo aos americanos e recebemos os 25 milhões de dólares da recompensa e colocamos as finanças municipais em ordem, mais com um superavite.
Escreve um “ofereceram um lindo brinquedo mágico chamado Democracia, feito de uma fina e frágil porcelana chamada Liberdade, a crianças inconscientes. O resultado não podia ser pior. Como seria de esperar, as crianças estão a escavacar o brinquedo todo, porque não percebem o valor que ele tem” como que querendo dar lições de democraticidade ao povo de Alpiarça, com franqueza é preciso ter um pouco de bom senso naquilo que se escreve e diz.
Outro entoa loas ao arquivamento por parte do Ministério Público do processo em que eram referidas várias irregularidades na Câmara Municipal de Alpiarça e onde eram visados o seu Presidente, Joaquim Luís Rosa do Céu, a vereadora Vanda Nunes e o vereador António José Coelho bem assim como os negócios entre a Autarquia e a empresa do pai do Presidente, Manuel Miranda do Céu.
Devo referir que não se deve embandeirar em arco pelo facto do Ministério Público ter proferido este despacho de arquivamento com frases do tipo “ a justiça funcionou” porque toda a gente sabe que o prestigio e credibilidade deste órgão, que representa o Estado nos tribunais e a quem cabe a decisão de deduzir ou não a acusação, bateu no fundo se não veja-se a conturbada eleição do Procurador Geral Adjunto que só se concretizou à segunda votação no Conselho Superior do Ministério Público, depois de na primeira o nome proposto ter sido recusado, coisa inédita nos anais daquele órgão, e do Governo ter intervido ameaçando modificar a lei restringindo a autonomia do Ministério Público, afastando eleitores contestatários e mesmo assim com um resultado nada dignificador para o eleito, não esquecendo que no despacho de arquivamento se referiam factos pouco abonatórios para a organização interna da Câmara, para já não falar da peça inserida no Mirante acerca do mesmo assunto.
Portanto pode-se muito bem dizer que por este andar os lutadores pela liberdade em Alpiarça ainda morrem tristes.
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