25 de Abril
Dentro de alguns dias comemoramos mais um aniversário do 25 de Abril de 1974, o 34º, uma data que assinala o culminar de muita luta, de muitas mortes, de vidas que não se viveram e concretizava o ideário de liberdade que foi denominador comum de muitas gerações de portuguesas e portugueses.
Mais uma vez vamos assistir ao crescente banalizar de uma data que pelo seu significado nunca o deveria ser, mais uma vez vamos ouvir os mesmos discursos com cheiro a naftalina, ocos e sem qualquer conteúdo, cheios de velhas frases de ordem pronunciadas por quem lhes retirou, na prática, todo o significado.
Oportunistas de ambos os lados da barricada, do governo e da oposição, entenda-se, irão chamar para si os louros e a paternidade no ideario da revolução dos cravos, irão clamar que nos seus programas politicos é que se encontra plasmada a verdadeira essência da democracia: a liberdade!
Mas a verdade é apenas uma e só uma com Portugal a afastar-se cada vez mais dos ideários de um Abril solidário caracterizado por uma sociedade mais justa onde todos sem excepção pudessem viver de cabeça erguida usufruindo do que por direito lhes pertence.
Assiste-se agora cada vez mais a um rumar em direcção a um capitalismo selvagem que despede impiedosamente familias inteiras, quando acabados os benefícios oferecidos pelo Governo de todos e nós, e deslocalizam para outros países onde podem recomeçar tudo de novo.
Assiste-se cada vez mais ao desmantelar do Serviço Nacional de Saúde com os portugueses cada vez mais empurrados para o sector privado que explora o negócio cada vez mais lucrativo da saúde ou, então para as agencias funerárias porque irão morrer por falta de assistência durante as longas horas de espera nas urgências hospitais públicos, nos longos percursos que têm de fazer para aí chegar ou então integrando as interminaveis listas de espera para realizar uma simples e pequena cirurgia.
A educação para todos, uma das bandeiras de Abril, é cada vez mais uma recordação de um ideal do passado sendo que agora se torna, cada vez mais, um privilégio dos que enriqueceram e paulatinamente se apoderaram do aparelho de estado através um sistema desenfreado de lobyng que em Portugal toma forma de tráfico de influências vulgo cunhas ou vigarice.
A justiça cada vez mais de apanhar pilha galinhas enquanto os grandes tubarões do crime organizado escapam impunes.
A corrupção corrói o regime por dentro ameaçando, até mesmo, destrui-lo.
A descrença generalizada leva a que cada vez mais portugueses se voltem saudosos para o tempo da ditadura, levando inclusive a que o ditador Salazar seja eleito como o grande português!
A memória dos que tombaram na luta para que o 25 de Abril de 1974 se torna-se possível exige outra postura por parte daqueles que aproveitando da sua luta e morte estão no poder!
Muitos alpiarcenses participaram nessa luta, nela perderam entes queridos, outros perderam a própria vida, outros sacrificaram, não vivendo no verdadeiro sentido do termo, as suas vidas e dos seus fugindo, numa vida difícil de clandestinidade, de uma policia politica, a PIDE, feroz e obedecendo ás normas rígidas do Partido Comunista Português!
Alpiarça e os seus filhos tem agora uma oportunidade para obrigar este poder socrático que se instalou na nossa terra a mudar de atitude, e começar a honrar a memória dos nossos heróis com uma actuação politica diária conducente.
Mais uma vez curvo-me respeitosamente perante a sua memória!
Mais uma vez vamos assistir ao crescente banalizar de uma data que pelo seu significado nunca o deveria ser, mais uma vez vamos ouvir os mesmos discursos com cheiro a naftalina, ocos e sem qualquer conteúdo, cheios de velhas frases de ordem pronunciadas por quem lhes retirou, na prática, todo o significado.
Oportunistas de ambos os lados da barricada, do governo e da oposição, entenda-se, irão chamar para si os louros e a paternidade no ideario da revolução dos cravos, irão clamar que nos seus programas politicos é que se encontra plasmada a verdadeira essência da democracia: a liberdade!
Mas a verdade é apenas uma e só uma com Portugal a afastar-se cada vez mais dos ideários de um Abril solidário caracterizado por uma sociedade mais justa onde todos sem excepção pudessem viver de cabeça erguida usufruindo do que por direito lhes pertence.
Assiste-se agora cada vez mais a um rumar em direcção a um capitalismo selvagem que despede impiedosamente familias inteiras, quando acabados os benefícios oferecidos pelo Governo de todos e nós, e deslocalizam para outros países onde podem recomeçar tudo de novo.
Assiste-se cada vez mais ao desmantelar do Serviço Nacional de Saúde com os portugueses cada vez mais empurrados para o sector privado que explora o negócio cada vez mais lucrativo da saúde ou, então para as agencias funerárias porque irão morrer por falta de assistência durante as longas horas de espera nas urgências hospitais públicos, nos longos percursos que têm de fazer para aí chegar ou então integrando as interminaveis listas de espera para realizar uma simples e pequena cirurgia.
A educação para todos, uma das bandeiras de Abril, é cada vez mais uma recordação de um ideal do passado sendo que agora se torna, cada vez mais, um privilégio dos que enriqueceram e paulatinamente se apoderaram do aparelho de estado através um sistema desenfreado de lobyng que em Portugal toma forma de tráfico de influências vulgo cunhas ou vigarice.
A justiça cada vez mais de apanhar pilha galinhas enquanto os grandes tubarões do crime organizado escapam impunes.
A corrupção corrói o regime por dentro ameaçando, até mesmo, destrui-lo.
A descrença generalizada leva a que cada vez mais portugueses se voltem saudosos para o tempo da ditadura, levando inclusive a que o ditador Salazar seja eleito como o grande português!
A memória dos que tombaram na luta para que o 25 de Abril de 1974 se torna-se possível exige outra postura por parte daqueles que aproveitando da sua luta e morte estão no poder!
Muitos alpiarcenses participaram nessa luta, nela perderam entes queridos, outros perderam a própria vida, outros sacrificaram, não vivendo no verdadeiro sentido do termo, as suas vidas e dos seus fugindo, numa vida difícil de clandestinidade, de uma policia politica, a PIDE, feroz e obedecendo ás normas rígidas do Partido Comunista Português!
Alpiarça e os seus filhos tem agora uma oportunidade para obrigar este poder socrático que se instalou na nossa terra a mudar de atitude, e começar a honrar a memória dos nossos heróis com uma actuação politica diária conducente.
Mais uma vez curvo-me respeitosamente perante a sua memória!
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