Escandalo
A menos de um mês do referendo sobre a despenalização interrupção voluntária da gravidez, vulgo aborto, e numa altura em que os políticos dos mais diversos quadrantes se empenham em campanhas a favor ou contra daquela prática médica convergindo, contudo todos, no sentido de combater a abstenção e de levar os portugueses ás urnas.
Mas se os portugueses andam tão arredios do cumprimento de um dever cívico e de exercerem um direito fundamental para a democracia, e pelo qual alguns deram apropria vida, isso deve-se exclusivamente à falta de credibilidade dos políticos portugueses.
Portanto urge que tenham uma prática que os torne credíveis porque só assim os portugueses poderão ter de novo na classe que os representam.
Mas o que o jornal Correio da Manhã de 13 de Janeiro de 2007 notícia em nada augura nesse sentido senão vejamos o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, tinha uma casa em Lisboa que colocou à venda dando como domicílio habitual a cidade no Funchal na ilha da Madeira.
Depois pede e obtém do seu colega das Finanças, Teixeira dos Santos, uma ajuda de custo por viver em Lisboa, no valor de 44.14 € por dia o que dá 1.324.20 € por mês para além do ordenado e demais mordomias que aufere à nossa custa.
1324.20 € é muito mais do que o salário de muitos milhares de portugueses que depois ainda têm de pagar a renda da casa e demais despesas para poderem sobreviver.
Que dizer disto senão que se trata de um verdadeiro escândalo a que os portugueses deveriam por cobro.
É com exemplos destes que os políticos querem readquirir a confiança dos portugueses? Dificilmente o conseguirão assim.
Se isto se passa a nível a nacional que dizer a nível da nossa terra?
Pois o exemplo repete-se com os políticos locais a repetirem o discurso dos tempos de vacas magras e da necessidade de apertar o cinto por um lado, mas por outro lado assistimos a um descontrole nos gastos durante a Alpiagra com a contratação, para uma sessão de autógrafos, da actriz Luciana Abreu (Floribela) e do cantor da actualidade Tony Carreira e depois na passagem de ano com a queima de fogo de artifício na barragem.
Altitudes não enobrecem em nada quem as toma e cavam um fosso cada vez maior entre eleitos e eleitores e este problema deve fazer reflectir os primeiros, até porque pode estar em causa a verdadeira representatividade na sua eleição.
Mas se os portugueses andam tão arredios do cumprimento de um dever cívico e de exercerem um direito fundamental para a democracia, e pelo qual alguns deram apropria vida, isso deve-se exclusivamente à falta de credibilidade dos políticos portugueses.
Portanto urge que tenham uma prática que os torne credíveis porque só assim os portugueses poderão ter de novo na classe que os representam.
Mas o que o jornal Correio da Manhã de 13 de Janeiro de 2007 notícia em nada augura nesse sentido senão vejamos o Ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, tinha uma casa em Lisboa que colocou à venda dando como domicílio habitual a cidade no Funchal na ilha da Madeira.
Depois pede e obtém do seu colega das Finanças, Teixeira dos Santos, uma ajuda de custo por viver em Lisboa, no valor de 44.14 € por dia o que dá 1.324.20 € por mês para além do ordenado e demais mordomias que aufere à nossa custa.
1324.20 € é muito mais do que o salário de muitos milhares de portugueses que depois ainda têm de pagar a renda da casa e demais despesas para poderem sobreviver.
Que dizer disto senão que se trata de um verdadeiro escândalo a que os portugueses deveriam por cobro.
É com exemplos destes que os políticos querem readquirir a confiança dos portugueses? Dificilmente o conseguirão assim.
Se isto se passa a nível a nacional que dizer a nível da nossa terra?
Pois o exemplo repete-se com os políticos locais a repetirem o discurso dos tempos de vacas magras e da necessidade de apertar o cinto por um lado, mas por outro lado assistimos a um descontrole nos gastos durante a Alpiagra com a contratação, para uma sessão de autógrafos, da actriz Luciana Abreu (Floribela) e do cantor da actualidade Tony Carreira e depois na passagem de ano com a queima de fogo de artifício na barragem.
Altitudes não enobrecem em nada quem as toma e cavam um fosso cada vez maior entre eleitos e eleitores e este problema deve fazer reflectir os primeiros, até porque pode estar em causa a verdadeira representatividade na sua eleição.
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